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Coreia do Norte lança quatro projéteis de curto alcance

O lançamento parece uma provocação da Coreia do Norte em resposta aos exercícios militares conjuntos entre Seul e Washington


	Kim Jong-Un: lançamento parece uma provocação em resposta aos exercícios militares conjuntos entre Seul e Washington
 (AFP)

Kim Jong-Un: lançamento parece uma provocação em resposta aos exercícios militares conjuntos entre Seul e Washington (AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2015 às 09h27.

Seul - O exército norte-coreano lançou nesta sexta-feira quatro projéteis de curto alcance ao Mar Amarelo, teste que aparentemente é uma resposta aos exercícios militares conjuntos realizados por Seul e Washington na região, segundo informou o Estado-Maior Conjunto sul-coreano.

A Coreia do Norte "lançou quatro projéteis com alcance aparente de 140 quilômetros ao Mar do Oeste (Mar Amarelo) de Tongchang-ri, na província de Pyongan do Norte (noroeste)", explicou o breve comunicado das forças armadas sul-coreanas.

Em Tongchang-ri, o exército norte-coreano opera a estação de lançamento de Sohae, de onde disparou com sucesso em 2012 um projétil de alcance intercontinental que pôs em órbita um satélite.

O lançamento "parece constituir uma provocação da Coreia do Norte em resposta aos exercícios militares conjuntos entre Seul e Washington" e à iniciativa de grupos de ativistas em lançar balões rumo ao território norte-coreano com propaganda contra do regime de Pyongyang, acrescentou o texto.

O comunicado afirmou que as manobras conjuntas seguirão para "fortalecer a aliança" com os Estados Unidos.

Os exercícios anuais Foal Eagle são realizados em território sul-coreano desde 2 de março, e devem terminar em 24 de abril.

Os aliados dizem que se trata de manobras defensivas para melhorar a capacidade operativa conjunta, enquanto Pyongyang assegura que constituem um teste para invadir território norte-coreano.

As duas Coreias seguem tecnicamente em guerra, já que o conflito entre as duas, que durou entre 1950 a 1953, terminou com um armistício em vez de um tratado de paz.

Os Estados Unidos, que lideraram o contingente da ONU a favor do governo de Seul na disputa, mantêm 28 mil soldados na Coreia do Sul como elemento dissuasório. 

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