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Coreia do Norte: EUA preparam reforçar sanções em alto mar

Um plano poderia incluir permitir às forças americanos a parar e realizar buscas em navios em águas na região Ásia Pacífico

Coreia do Norte: a estratégia atual expandiria o escopo de tais operações, mas pararia antes de impor um bloqueio naval (KCNA/Reuters)

Coreia do Norte: a estratégia atual expandiria o escopo de tais operações, mas pararia antes de impor um bloqueio naval (KCNA/Reuters)

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Reuters

Publicado em 24 de fevereiro de 2018 às 14h25.

Washington - O governo do presidente norte-americano Donald Trump e importantes aliados asiáticos estão se preparando para expandir a interceptação de navios suspeitos de violar sanções à Coreia do Norte, um plano que poderia incluir permitir às forças da Guarda Costeira dos Estados Unidos que parem e realizem buscas em navios em águas na região Ásia Pacífico, disseram autoridades norte-americanas.

Washington tem conversado com parceiros regionais, incluindo Japão, Coreia do Sul, Austrália e Cingapura, sobre a coordenação de uma repressão intensificada que iria mais longe do que nunca em uma tentativa de diminuir o uso de Pyongyang do comércio marítimo para alimentar seu programa de mísseis nucleares, disseram à Reuters diversas autoridades.

Embora navios suspeitos já tenham sido interceptados antes, a estratégia atual expandiria o escopo de tais operações, mas pararia antes de impor um bloqueio naval na Coreia do Norte. Pyongyang tem alertado que consideraria um bloqueio como ato de guerra.

A estratégia envolve um rastreamento mais próximo e possível apreensão de navios suspeitos de transportar componentes de armas proibidos e outras mercadorias proibidas de ou para a Coreia do Norte, segundo as fontes, que falaram na condição de anonimato.

Dependendo da escala da campanha, os Estados Unidos poderiam considerar reforçar o poder naval e aéreo de seu Comando do Pacífico, disseram as autoridades.

A iniciativa liderada pelos EUA mostra o aumento crescente da urgência de Washington para forçar a Coreia do Norte a negociar o abandono de seus programas de arma, disseram as fontes.

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