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Coreia do Norte e China iniciam construção de zona econômica comum

Objetivo das obras na fronteira entre os países é fortalecer o desenvolvimento do regime de Kim Jong-il

O governo chinês pretende que o regime de Kim Jong-il adote reformas e modernize sua economia (Getty Images)

O governo chinês pretende que o regime de Kim Jong-il adote reformas e modernize sua economia (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2011 às 06h27.

Seul - Coreia do Norte e China marcaram nesta quarta-feira com uma cerimônia o início das obras para criar uma zona econômica conjunta em uma ilha fluvial fronteiriça, com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento do regime de Kim Jong-il.

Segundo informou a agência sul-coreana "Yonhap", cerca de 1 mil pessoas acudiram à cerimônia na ilha norte-coreana de Hwanggumphyong, no rio Yalu, entre elas o influente cunhado de Kim Jong-il, Jang Song-thaek, e o ministro de Comércio chinês, Chen Deming.

O simbólico início da construção desta nova zona econômica na fronteira entre os dois países acontece pouco depois de o líder norte-coreano, Kim Jong-il, ter viajado à China, em maio, e visitado vários exemplos do desenvolvimento industrial e tecnológico do seu grande aliado exterior.

A agência estatal norte-coreana "KCNA" anunciou na segunda-feira o estabelecimento desta área de desenvolvimento econômico em sua fronteira norte, que também cobre a ilha de Wihwa e para a qual o regime norte-coreano espera atrair o investimento de empresas chinesas.

Apesar de não terem sido fornecidos detalhes sobre os custos de cessão do terreno ou os prazos de execução, espera-se que esta nova zona de administração especial fique centrada em atividades relacionadas ao turismo e à manufatura.

Já o diário "Chosun Ilbo" indicou no fim de semana que Pequim e Pyongyang celebrarão amanhã o começo das obras em outra zona de desenvolvimento especial na Coreia do Norte, conhecida como Rason, que poderia servir de plataforma portuária para o carvão chinês.

O Governo chinês pretende que o regime de Kim Jong-il adote reformas e modernize sua economia para sair de sua persistente crise, ampliada pelas sanções internacionais a seu programa nuclear.

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