Esta foto tirada em 15 de novembro de 2024 e divulgada pela Agência Central de Notícias da Coreia do Norte (KCNA) via KNS em 18 de novembro de 2024 mostra o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, participando da Conferência de Comandantes e Instrutores Políticos do 4º Batalhão do Exército Popular da Coreia em Pyongyang. (Foto de KCNA VIA KNS / AFP) / Coreia do Sul FORA / REPÚBLICA DA COREIA FORA ---NOTA DOS EDITORES--- RESTRITO AO USO EDITORIAL - CRÉDITO OBRIGATÓRIO "FOTO AFP/KCNA VIA KNS" - SEM MARKETING, SEM CAMPANHAS DE PUBLICIDADE - DISTRIBUÍDA COMO UM SERVIÇO AOS CLIENTES / ESTA FOTO FOI DISPONIBILIZADA POR TERCEIROS. A AFP NÃO PODE VERIFICAR DE FORMA INDEPENDENTE A AUTENTICIDADE, LOCALIZAÇÃO, DATA E CONTEÚDO DESTA IMAGEM --- / (KCNA VIA KNS / AFP/AFP)
Agência de notícias
Publicado em 7 de janeiro de 2025 às 06h49.
Última atualização em 7 de janeiro de 2025 às 06h51.
Horas após lançar um míssil balístico teste, o líder norte-coreano Kim Jong-un disse que o novo sistema de mísseis hipersônicos que o país está construindo servirá para deter os “rivais” do país no Pacífico, informou a agência de notícias oficial. O lançamento coincidiu com a visita do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, à Coreia do Sul, um aliado estratégico de Washington na região.
“O sistema de mísseis hipersônicos conterá de forma confiável qualquer um de nossos rivais na região do Pacífico que possa afetar a segurança de nosso Estado”, disse Kim, que supervisionou o lançamento, em comentários divulgados pela KCNA.
De acordo com o comunicado, o míssil percorreu uma trajetória de 1.500 quilômetros e ultrapassou 12 vezes a velocidade do som antes de aterrissar na água.
“Esse é claramente um plano e um esforço de autodefesa, não um plano e uma ação ofensiva”, disse Kim.
Ao mesmo tempo, o líder norte-coreano observou que o desempenho do sistema de mísseis “não pode ser ignorado” e pode “desferir um sério golpe militar em um oponente, rompendo efetivamente qualquer barreira defensiva densa”.
“Isso acelerará ainda mais o desenvolvimento das capacidades de defesa da RPDC (República Popular Democrática da Coreia) com o objetivo de se tornar uma potência militar”, acrescentou Kim, usando o acrônimo do nome oficial do país.
Blinken e seu homólogo sul-coreano, Cho Tae-yul, condenaram o lançamento em uma coletiva de imprensa conjunta, com o principal diplomata de Washington dizendo que isso mostrava a importância de aprofundar uma aliança de três vias com o Japão.
“Condenamos o lançamento do míssil da RPDC ( Coreia do Norte) de hoje, mais uma violação das múltiplas resoluções do Conselho de Segurança da ONU”, afirmou Blinken em uma coletiva de imprensa conjunta com Cho em Seul.
Este é o primeiro lançamento de um projétil balístico desde o início do ano, após Pyongyang ter disparado, em novembro, o que classificou como seu míssil intercontinental de combustível sólido mais avançado e poderoso.