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Coreia do Norte diz que estudante americano não foi torturado

Médico-legista do Estado americano de Ohio disse que Otto Warmbier morreu por falta de oxigênio e presença de sangue no cérebro causada por uma lesão

Otto Warmbier: estudante da Universidade de Virgínia foi detido pela Coreia do Norte de janeiro de 2016 até ser liberado no último dia 15 de junho (Kyodo/Reuters)

Otto Warmbier: estudante da Universidade de Virgínia foi detido pela Coreia do Norte de janeiro de 2016 até ser liberado no último dia 15 de junho (Kyodo/Reuters)

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Reuters

Publicado em 28 de setembro de 2017 às 08h54.

Seul - A Coreia do Norte disse nesta quinta-feira que o estudante norte-americano Otto Warmbier não sofreu nenhuma tortura durante sua detenção de 17 meses, um dia depois que o médico-legista do Estado de Ohio disse que ele morreu por falta de oxigênio e presença de sangue no cérebro causada por uma lesão desconhecida.

Condenado a 15 anos de trabalho forçado por tentar tirar de seu hotel um item de propaganda política, o estudante da Universidade de Virgínia foi detido pela Coreia do Norte de janeiro de 2016 até ser liberado no último dia 15 de junho.

Warmbier morreu dias após chegar nos Estados Unidos e seus pais disseram que o estudante havia sido torturado na Coreia do Norte.

A Coreia do Norte forneceu cuidados médicos a Warmbier apesar de seus "atos hostis" contra o país, e alegações de tortura são calúnias sem fundamento que visam se opor a Pyongyang, disse o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores norte-coreano, segundo a agência de notícias estatal, KCNA.

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