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Coreia do Norte dedica prêmio ao líder Kim Jong-il

A premiação parece ser uma tentativa de reforçar o culto à personalidade do ex-líder


	Kim Jong-il: o ex-líder, que governou com mão de ferro durante 17 anos a Coreia do Norte, morreu em 17 de dezembro de 2011 aos 69 anos 
 (Kns/AFP)

Kim Jong-il: o ex-líder, que governou com mão de ferro durante 17 anos a Coreia do Norte, morreu em 17 de dezembro de 2011 aos 69 anos  (Kns/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de dezembro de 2012 às 07h30.

Seul - A Coreia do Norte criou um prêmio internacional sob o nome de Kim Jong-il, informou nesta segunda-feira a agência estatal do regime (KCNA), em uma aparente tentativa de reforçar o culto à personalidade de seu anterior líder, morto há um ano.

A agência de notícias norte-coreana informou que o novo "Prêmio Internacional Kim Jong-il" foi criado como antecipação a seu aniversário (no próximo 16 de fevereiro) e para comemorar sua posse como Comandante Supremo do Exército Popular da Coreia do Norte há 21 anos.

O prêmio será outorgado a líderes políticos, acadêmicos de prestígio ou bem-sucedidos homens de negócios de todo o mundo que tenham "contribuído para a paz mundial, ao desenvolvimento da sociedade e à cultura, e à luta pela soberania dos povos", destacou a "KCNA".

O meio estatal afirmou que proeminentes figuras do mundo formaram um conselho sobre o novo prêmio em Nova Délhi (Índia), sem dar mais detalhes a respeito.

A Coreia do Norte, país caracterizado pelo extremo culto à personalidade de seus dirigentes, lembrou no último dia 17 o primeiro aniversário da morte do conhecido como "querido líder", Kim Jong-il, com uma concentração de massas e outros eventos.

Kim Jong-il, que governou com mão de ferro durante 17 anos a Coreia do Norte, morreu em 17 de dezembro de 2011 aos 69 anos enquanto viajava em trem de volta a Pyongyang, após uma de suas visitas de trabalho pelo país, segundo a versão oficial do regime.

Seu filho mais novo, Kim Jong-un, cuja idade se estima em 28 ou 29 anos, o substituiu e desde então se consolidou como "líder supremo" do país. 

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