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Coreia do Norte confirma terceiro teste nuclear

Os dois primeiros testes foram conduzidos em 2006 e 2009. A experiência de agora provocou um terremoto de mais de 5 graus na escala Richter


	Soldado Sul-Coreano monta guarda no sul da zona desmilitarizada que separa a Coréia do Sul com a Coréia do Norte
 (Lee Hae-Yong/Yonhap/Reuters)

Soldado Sul-Coreano monta guarda no sul da zona desmilitarizada que separa a Coréia do Sul com a Coréia do Norte (Lee Hae-Yong/Yonhap/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2013 às 07h28.

A Coreia do Norte informou nesta terça-feira que realizou 'com sucesso' o seu anunciado terceiro teste nuclear, depois dos produzidos em 2006 e 2009, segundo a agência estatal 'KCNA'.

Pouco tempo antes, o governo sul-coreano também confirmara o teste após detectar um terremoto de pouco mais de 5 graus na escala Ritcher no condado de Kilju, que abriga a base de Punggye-ri, na qual teria ocorrido a detonação.

A Coreia do Norte destacou que o teste nuclear de hoje teve 'maior nível' que os anteriores, em 2006 e 2009, e informou que conseguiu reduzir o tamanho e o peso da bomba, em uma mostra que o país avançou em seu objetivo de dotar seus mísseis balísticos de capacidade atômica.

O regime de Kim Jong-un qualificou sua ação como uma 'medida prática' para fazer frente às 'hostilidades' dos Estados Unidos, país que há alguns dias o líder norte-coreano chamou de 'inimigo jurado'.

A agência estatal do regime confirmou que os resultados das medições do teste nuclear cumprem com as previsões e que 'não teve impacto algum sobre o meio ambiente da região'.

Em janeiro, a Coreia do Norte ameaçara realizar um teste nuclear como resposta à resolução tomada pelo Conselho de Segurança da ONU, que ampliou as sanções ao país comunista como castigo pelo recente lançamento de um foguete de longo alcance.

A Coreia do Sul, atual presidente do Conselho de Segurança da ONU, convocou uma reunião de urgência após o teste nuclear norte-coreano. De acordo com a emissora 'CNN', o encontro acontecerá na sede do organismo, em Nova York, às 9h locais (12h de Brasília). 

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