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Coreia do Norte condena canadense a trabalhos forçados

A Suprema Corte considerou que Lim Hyeon-soo conspirou para "derrubar" o regime em um complô que seria liderado pelos EUA e Coreia do Sul


	Hyeon Soo Lim: o condenado, de 60 anos, reconheceu as acusações em uma confissão divulgada em julho pela agência governista
 (Reuters)

Hyeon Soo Lim: o condenado, de 60 anos, reconheceu as acusações em uma confissão divulgada em julho pela agência governista (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2015 às 08h09.

Seul - A justiça da Coreia do Norte condenou nesta quarta-feira o religioso canadense Lim Hyeon-soo a trabalhos forçados perpétuos, por considerar que realizou atividades subversivas contra o regime dos Kim, informou a agência estatal "KCNA".

A Suprema Corte norte-coreana definiu a sentença deste pastor protestante de nacionalidade canadense e origem coreana após um julgamento em Pyongyang.

A máxima instância judicial do país considerou que Lim Hyeon-soo conspirou para "derrubar" o regime em um complô que seria liderado pelos governos dos Estados Unidos e da Coreia do Sul.

Além disso, o acusou de ter realizado "atividades subversivas" com o objetivo de "prejudicar a dignidade da direção suprema e o sistema social da RPDC (Coreia do Norte)" e de atividades religiosas anti RPDC", segundo a "KCNA".

O condenado, de 60 anos, reconheceu estas acusações em uma confissão divulgada em julho pela agência governista, embora várias organizações tenham denunciado que o depoimento foi dado sob coerção.

A família de Lim insistiu desde sua prisão, em janeiro, que suas atividades no país se limitavam a ajudar os menos favorecidos e pediu ao governo norte-coreano que o libertasse, além de exigir esforços diplomáticos do governo canadense.

O pastor, que lidera a Igreja Presbiteriana da Luz de Mississauga, cidade próxima a Toronto, viajou para Coreia do Norte através da China no começo do ano, e em 31 de janeiro se perdeu a comunicação com ele.

Lim é uma das quatro pessoas que permanecem detidas na Coreia do Norte, junto com três cidadãos sul-coreanos acusados de espionagem e delitos semelhantes.

No caso dos sul-coreanos, todos foram sentenciados a prisão perpétua ou trabalhos forçados por toda a vida.

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