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Coreia do Norte anuncia desabamento de prédio em Pyongyang

O desabamento teria acontecido com um prédio em construção de 23 andares, no qual já estavam instaladas quase 100 famílias


	Desabamento: agência oficial não divulgou o número de mortos ou feridos, nem a causa exata do desabamento
 (Divulgação/KCNA)

Desabamento: agência oficial não divulgou o número de mortos ou feridos, nem a causa exata do desabamento (Divulgação/KCNA)

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Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2014 às 10h09.

A imprensa oficial da Coreia do Norte anunciou neste domingo o que chamou de acidente "inimaginável", o desabamento de um edifício em obras em Pyongyang, que provocou um número não revelado de vítimas.

Segundo fontes do governo da Coreia do Sul, o desabamento teria acontecido com um prédio em construção de 23 andares, no qual já estavam instaladas quase 100 famílias.

O anúncio de uma informação negativa é algo extremamente fora do comum para a imprensa oficial norte-coreana, a única autorizada no regime comunista, conhecido pelo sigilo a respeito das notícias do país.

A agência KCNA divulgou ainda um pedido de desculpas das autoridades, incluindo o ministro da Segurança Popular, Choe Pu-Il, outro fato bastante inusual.

O acidente aconteceu na terça-feira e foi provocado por uma supervisão "inadequada" por parte dos diretores do projeto, segundo a KCNA. As autoridades enviaram equipes de resgate para atender os feridos e procurar sobreviventes nos escombros.

A agência oficial não divulgou o número de mortos ou feridos, nem a causa exata do desabamento, mas afirmou que o desastre provocou comoção entre os moradores da capital.

O ministro Choe "pediu perdão por não ter conseguido detectar os fatores suscetíveis de colocar em risco a vida e os bens da população", assim como por não ter conseguido adotar medidas adequadas, o que "provocou um acidente inimaginável", afirmou a agência KCNA.

Um alto funcionário do regime afirmou à agência que o dirigente norte-coreano, Kim Jong-Un, "passou toda a noite em luto, abalado pela dor", ao saber da tragédia.

A capital do país tem 2,5 milhões de habitantes, boa parte deles ligados às elites políticas e militares.

Os moradores da capital têm um conforto que não existe no restante do país, com mais acesso à energia elétrica, comida, bens de consumo e serviços.

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