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Coreia do Norte amplia forças cibernéticas, diz Seul

O "exército cibernético" norte-coreano aumentou para 6.000 membros, o dobro do estimado pela Coreia do Sul em 2013, de acordo com o governo sul-coreano


	Hacker: alvos a longo prazo podem ser as redes de energia e telecomunicações, dizem os críticos
 (Thomas Samson/AFP)

Hacker: alvos a longo prazo podem ser as redes de energia e telecomunicações, dizem os críticos (Thomas Samson/AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2015 às 14h34.

Seul - O "exército cibernético" da Coreia do Norte aumentou seu número de integrantes para 6.000, o dobro do estimado pela Coreia do Sul em 2013, e está trabalhando para causar "paralisia física e psicológica" no sul da Península Coreana, disse nesta terça-feira o Ministério da Defesa sul-coreano.

O novo número, divulgado em um documento oficial do ministério, foi divulgado após os Estados Unidos, aliados da Coreia do Sul, terem imposto novas sanções à Coreia do Norte por um ataque cibernético contra a Sony Pictures Entertainment. Pyongyang negou envolvimento no ataque.

Há anos, a Coreia do Norte tem investido recursos em uma organização sofisticada de guerra cibernética chamada Bureau 121, administrado pela agência de espionagem do país e que conta com alguns dos mais talentosos especialistas em computação do país.

Seus alvos a longo prazo podem ser as redes de energia e telecomunicações de países rivais, de acordo com críticos do país comunista.

"A Coreia do Norte está atualmente gerindo sua força de trabalho de 6.000 (membros) para o conflito cibernético e realizando ataques cibernéticos para a paralisia física e psicológica dentro da Coreia do Sul, como causar problemas para operações militares e para a infraestrutura nacional", disse o Ministério da Defesa em comunicado.

A Coreia do Norte negou envolvimento no recente ataque hacker contra a Sony Pictures, que distribuiu um filme de comédia que retrata uma tentativa fictícia de assassinar o líder norte-coreano, Kim Jong Un.

O país disse que as sanções dos EUA eram uma mostra das políticas hostis e repressivas de Washington. Os norte-coreanos também são suspeitos de terem realizado uma série de ciberataques contra a Coreia do Sul, com quem permanecem tecnicamente em guerra.

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