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Coreia do Norte adverte EUA para "desastre horrível"

País disse que suas Forças Armadas seriam colocadas em alerta máximo e estarão prontas para lançar operações

Soldados sul-coreanos olham para o lado norte-coreano enquanto soldados se aproximam de uma vila na Zona Desmilitarizada (Jacquelyn Martin/Reuters)

Soldados sul-coreanos olham para o lado norte-coreano enquanto soldados se aproximam de uma vila na Zona Desmilitarizada (Jacquelyn Martin/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2013 às 23h03.

Seul - A Coreia do Norte disse na terça-feira (horário local) que suas Forças Armadas seriam colocadas em alerta máximo e estarão prontas para lançar operações, intensificando a tensão depois de semanas de retórica contra os Estados Unidos e a Coreia do Sul, acusada pelo vizinho de instigar a hostilidade.

A Coreia do Norte emite frequentemente ameaças de atacar o Sul e os Estados Unidos, mas raramente as transformou em ação. Tal retórica hostil é amplamente vista como um meio de perpetuar sua agenda política nacional e internacional.

Na última declaração, um porta-voz militar do Norte advertiu os EUA para "consequências desastrosas" devido à movimentação de um grupo de navios, incluindo um porta-aviões, em um porto sul-coreano.

"Neste contexto, as unidades de todos os serviços e níveis do Exército do KPA receberam uma ordem de emergência de seu comando supremo para reexaminar os planos de operação já ratificados por ele e para manterem-se totalmente prontas para rapidamente lançar operações a qualquer momento", disse o porta-voz, referindo-se ao Exército do Povo Coreano (KPA).

"Os EUA vão ser totalmente responsáveis pelo desastre horrível", acrescentou o porta-voz em um comunicado divulgado pela agência oficial de notícias KCNA.

Em março, a Coreia do Norte declarou que não estava mais vinculada ao armistício que encerrou os combates na Guerra da Coreia de 1950-53, assinado com os Estados Unidos e a China, ameaçando usar armas nucleares para atacar os territórios da Coreia do Sul e dos EUA.

A Coreia do Norte desafiou advertências internacionais de não construir mísseis nucleares e de longo alcance e acredita-se que tenha material físsil suficiente para construir até 10 bombas nucleares.

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