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Coreia do Norte acusa EUA de espionagem por torre

A Coreia do Norte criticou os Estados Unidos por construírem uma torre de vigilância na fronteira da Coreia do Sul


	Desfile militar na Coreia do Norte: este tipo de ato eleva a tensão, diz porta-voz
 (KNS/AFP)

Desfile militar na Coreia do Norte: este tipo de ato eleva a tensão, diz porta-voz (KNS/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2014 às 14h42.

Seul - A Coreia do Norte criticou duramente nesta terça-feira os Estados Unidos por construírem uma torre de vigilância na fronteira da Coreia do Sul, e convidou o país americano a deixar este tipo de "atos hostis" que elevam a tensão na região.

"As forças dos EUA estão levando a cabo vigilância e espionagem contra a RPDC (Coreia do Norte) após a construção de uma enorme torre de vigilância de açot na área da sala de conferências de Panmunjom", indicou um representante do Exército Popular norte-coreano em comunicado.

Embora o exército americano não tenha dado detalhes sobre a torre nem suas funções, a construção começou há seis meses e desde então despertou rumores sobre uma possível reação de insatisfação da Coreia do Norte, disse à Agência Efe uma fonte do governo sul-coreano.

A autoridade militar exigiu que a parte americana "interrompa de uma vez por todas os atos hostis que deixam o outro lado muito nervoso e tensionam a situação" em Panmunjom, a aldeia do paralelo 38 que divide as duas Coreias.

O representante do Exército Popular da Coreia do Norte também enumerou no comunicado outros supostos "atos hostis" de Washington na fronteira.

Ele acusou as tropas dos Estados Unidos de enviarem mensagens sem motivo justificado através de alto-falantes, enviar cartas "com conteúdos desonestos" e exibir a bandeira da Itália como adversária na Guerra da Coreia (1950-53) mesmo que o país europeu nunca tenha se envolvido no conflito.

Os Estados Unidos, que lutaram ao lado da Coreia do Sul no conflito contra o Norte seis décadas atrás, mantém 28.500 militares em território sul-coreano para defender o aliado de um eventual ataque do regime comunista da dinastia Kim.

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