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Copiloto derrubou o avião deliberadamente, diz procurador

Procurador francês fala em homicídio no caso do avião Airbus 320, que caiu nesta terça-feira matando 150 pessoas


	Airbus A320 da Germanwings decola: um dos pilotos foi impedido de retornar à cabine
 (Jan Seba/Reuters)

Airbus A320 da Germanwings decola: um dos pilotos foi impedido de retornar à cabine (Jan Seba/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2015 às 11h09.

São Paulo - O procurador da República em Marselha, na França, Brice Robin, falou em homicídio e disse que o copiloto do Airbus A320 da Germanwings tomou a atitude deliberada de jogar o avião contra o solo, além de ter impedido a entrada do comandante na cabine.

O copiloto tinha "a intenção de destruir este avião", declarou Robin durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira.

A aeronave, que seguia de Barcelona, na Espanha, a Dusseldorf, na Alemanha, caiu nesta terça-feira (24) matando 150 pessoas na França.

O investigador afirmou que o copiloto acionou mecanismos de descida enquanto sobrevoava os Alpes franceses. As razões ainda são desconhecidas.

Em certo momento do voo, o comandante saiu da cabine e, ao retornar, foi impedido de entrar pelo copiloto, que ficou trancado sozinho no local nos dez minutos antes da queda. O capitão teria gritado e, inclusive, tentado arrombar a porta.

O copiloto não teria dito nenhuma palavra diante das tentativas insistentes do piloto, mas, conforme a gravação da primeira caixa-preta, estaria vivo pois é possível ouvir sua respiração até o momento do choque. 

O copiloto foi identificado pelos investigadores franceses como um alemão de 28 anos chamado Andreas Lubitz. Não havia suspeitas de terrorismo contra ele.

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