Mundo

Copa do Mundo russa é possível alvo para EI, dizem especialistas

Torneio teria entrado na mira do grupo terrorista por conta do papel russo na derrota territorial do EI no Oriente Médio

Copa do Mundo: participação das seleções da Arábia Saudita e do Irã no torneio dão um incentivo ainda maior ao EI para mirar a competição (Marina Pinhoni/EXAME.com/Site Exame)

Copa do Mundo: participação das seleções da Arábia Saudita e do Irã no torneio dão um incentivo ainda maior ao EI para mirar a competição (Marina Pinhoni/EXAME.com/Site Exame)

R

Reuters

Publicado em 18 de janeiro de 2018 às 11h16.

Bagdá - A Copa do Mundo da Rússia será um "alvo atraente" para o Estado Islâmico por conta do papel russo na derrota territorial do grupo militante no Oriente Médio, afirmou nesta quinta-feira a companhia de análises IHS, sediada no Reino Unido.

"Um ataque bem-sucedido (na Rússia) irá provocar um tremendo impulso de propaganda para o Estado Islâmico e seus combatentes e apoiadores, destacando a contínua ameaça internacional apresentada pelo grupo apesar de sua derrota territorial", informou a IHS em relatório.

A participação das seleções da Arábia Saudita e do Irã no torneio dão um incentivo ainda maior ao grupo para mirar a competição, segundo o relatório.

Apesar de perder todo território no Iraque e Síria em novembro do ano passado, o grupo reivindicou grandes ataques em Istambul, Londres, Manchester, Barcelona e Teerã, matando dezenas de civis.

O grupo mirou a cidade sagrada muçulmana de Medina, na Arábia Saudita, em 2016.

O líder do Estado Islâmico Abu Bakr al-Baghdadi, ainda está foragido apesar da queda do ano passado do califado que declarou em 2014 em partes da Síria e do Iraque.

Ataques reivindicados pelo Estado Islâmico cresceram levemente em 2017, para mais de 4.500, apesar de suas perdas territoriais, mas fatalidades dos ataques caíram em dois quintos comparadas a 2016, para cerca de 6.500, informou a IHS.

Acompanhe tudo sobre:Copa do MundoEstado IslâmicoFutebolRússiaTerrorismo

Mais de Mundo

Trump diz que não tem pressa para conversar com Xi Jinping sobre tarifas

Zelensky diz que concordaria em conversar com Putin para acabar com a guerra

Como o fentanil se tornou a principal justificativa para as tarifas de Trump contra outros países

Sobe para 11 o número de mortos em escola na Suécia; tiroteio é o pior do país