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COP17 chega ao fim com novos desafios e projetos futuros

A grande novidade foi a aceitação da proposta de criação de um acordo futuro, em que todos os países sejam obrigados a cumprirem metas de redução

A secretária executiva da ONU sobre o clima, Christina Figueres, Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, Jacob Zuma, presidente da África do Sul e a presidente da COP17, Maite Nkoana-Mashabane (Unati Ngamntwini/COP-17)

A secretária executiva da ONU sobre o clima, Christina Figueres, Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, Jacob Zuma, presidente da África do Sul e a presidente da COP17, Maite Nkoana-Mashabane (Unati Ngamntwini/COP-17)

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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2011 às 14h13.

São Paulo - Após muitas discussões, a Conferência Climática da ONU, COP17, foi finalizada no último domingo.

A reunião ocorrida em Durban, África do Sul, serviu para que os países estabelecessem novos acordos e projetos futuros de redução nas emissões de gases de efeito estufa.

Oficialmente a conferência deveria ter sido encerrada na última sexta-feira, porém a dificuldade nas negociações obrigou a prolongação do encontro até que os pontos divergentes fossem acordados. Um dos temas mais importantes na discussão era a prorrogação ou não do Protocolo de Kyoto, que expira em 2012.

Após grandes esforços, principalmente da União Europeia, o acordo que determina a obrigatoriedade na redução das emissões de países desenvolvidos, foi prolongado até 2017. As metas de mitigação variam de 25 a 40%, em relação aos níveis de emissões de 1990.

A grande novidade foi a aceitação da proposta de criação de um acordo futuro, em que todos os países sejam obrigados a cumprirem metas de redução. Os Estados Unidos, China e Índia, três países que não tinham interesse em se comprometer com o Protocolo de Kyoto, aceitaram fazer parte desta nova regulamentação, que deve tomar forma nos próximos anos.

O Fundo Verde, que determina a ajuda financeira dos países desenvolvidos em prol do desenvolvimento sustentável em países emergentes, também saiu do papel. A Coreia do Sul foi a primeira a manifestar a ajuda para o início do funcionamento do projeto, que ainda tem seu sucesso considerado uma incógnita.

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