Mundo

Conversações de paz do Sudão do Sul começam em ritmo lento

Governo e rebeldes iniciaram conversações para pôr fim a semanas de derramamento de sangue


	Militar no Sudão do Sul: previsão era iniciar o diálogo no dia 1 de janeiro, em Adis-Abeba
 (AFP/Getty Images)

Militar no Sudão do Sul: previsão era iniciar o diálogo no dia 1 de janeiro, em Adis-Abeba (AFP/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2014 às 17h51.

Juba/Adis-Abeba - O governo do Sudão do Sul e os rebeldes finalmente iniciaram nesta sexta-feira conversações para pôr fim a semanas de derramamento de sangue, depois de dias de atraso, ao mesmo tempo que os Estados Unidos ordenavam a retirada de mais funcionários de sua embaixada.

No entanto, não houve conversações diretas e há informações sobre combates perto da cidade estratégica de Bor, num indício de que a suspensão dos combates entre as forças do Exército, aliadas ao presidente Salva Kiir, e os rebeldes leais ao ex-vice-presidente Riek Machar ainda estão longe de terminar.

Países vizinhos temem que os confrontos, que no mês passado se espalharam rapidamente a partir da capital, com base em origens étnicas, possa desestabilizar o Leste da África.

O bloco regional Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (Igad, na sigla em inglês), formado por países do leste africano, está servindo de mediador nas conversações de paz na Etiópia.

A previsão era iniciar o diálogo no dia 1 de janeiro, em Adis-Abeba, mas as conversas começaram lentamente nesta sexta-feira.

"Ambas as delegações estão se reunindo com os mediadores separadamente", disse um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Etiópia Dina Mufti. "Esperamos trazer os dois lados para reuniões cara-a-cara em breve."

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaDiplomaciaGuerrasSudão

Mais de Mundo

Dois funcionários da embaixada de Israel são mortos a tiros em Washington; veja vídeo

Diplomatas de 24 países faziam parte de delegação alvejada em Jenin por forças israelenses

Suprema Corte de Israel diz que demissão de chefe de serviço de segurança foi ilegal

Mais de 48 mil isolados e 300 retirados de áreas afetadas por inundações na Austrália