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Contra a poluição, China proíbe queima de roupas de mortos

Autoridades proibiram que a população queime roupas dos mortos em Pequim, como parte do esforço para um céu menos poluído durante fórum


	Poluição na China: Pequim registrou em outubro vários níveis perigosos de poluição
 (Getty Images)

Poluição na China: Pequim registrou em outubro vários níveis perigosos de poluição (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2014 às 09h27.

Pequim - As autoridades chinesas proibiram que a população incinere as roupas dos mortos em Pequim, como parte dos esforços para garantir um céu menos poluído durante a reunião do Fórum de Cooperação Ásia Pacífico (APEC), informa a imprensa estatal.

Antes da chegada de Barack Obama, Vladimir Putin e outros 20 chefes de Estado e de Governo para o encontro de 8 a 10 de novembro, a capital chinesa adotou medidas contra a poluição, um verdadeiro problema na megalópole.

Os funcionários públicos terão um recesso de seis dias, as escolas devem ficar fechadas e muitas fábricas devem interromper as atividades. Além disso, desde segunda-feira o tráfego está restrito.

Entre as medidas, a mais surpreendente foi adotada pelo grande cemitério da capital, Babaoshan.

"As incinerações de roupas das pessoas falecidas serão suspensas entre 1 e 15 de novembro por ocasião da APEC", anunciou o cemitério, uma notícia reproduzida pelo jornal Notícias de Pequim.

Incinerar as roupas de um parente morto é um ritual comum na China - para assegurar que o falecido possa seguir vestido para o além -, assim como queimar mais tarde cédulas ou moedas fictícias.

A capital da China registrou em outubro vários níveis perigosos de poluição atmosférica. A maratona de Pequim foi disputada em condições sufocantes, com milhares de participantes correndo com máscaras.

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