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Consumo sugere melhora nas maiores economias europeias

Para se ter uma ideia, a confiança dos consumidores da Alemanha, maior economia europeia, deve avançar em outubro, atingindo o ponto mais alto desde maio de 2008

Fábrica na Alemanha: consumo tem puxado o crescimento europeu (.)

Fábrica na Alemanha: consumo tem puxado o crescimento europeu (.)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2010 às 11h51.

Roma - A confiança do consumidor aumentou na Alemanha e na Itália e o gasto do consumidor francês cresceu durante o verão, mostraram dados nesta terça-feira, sugerindo que a recuperação nos países-chave da zona do euro está sendo melhor que o esperado no semestre.

A confiança dos consumidores da Alemanha, maior economia europeia, deve avançar em outubro, atingindo o ponto mais alto desde maio de 2008 com a expectativa de um aumento de renda, segundo o índice GfK.

Na Itália, a confiança do consumidor também se expandiu mais que o esperado em setembro, chegando ao maior nível em cinco meses, informou o instituto de pesquisa ISAE. Os italianos se tornaram mais otimistas sobre as finanças pessoais.

Dados da França ofereceram um cenário misto, com as pessoas tirando proveito das vendas de verão para gastar 2,7 por cento a mais em julho. O avanço daquele mês ficou acima das previsões, mas os consumidores controlaram as compras em agosto.

"São dados bem voláteis, mas confirmam o cenário que nós tínhamos de um reforço gradual do consumo na área do euro", disse Paolo Mameli, analista da Intesa Sanpaolo.

"Primeiro as exportações se recuperaram, depois os investimentos pelas empresas e agora nós vemos sinais do gasto se recuperar. Será muito gradual, e o consumo deve se recuperar amplamente em 2011."

Alemanha, França e Itália, juntas, representam pelo menor dois terços da produção econômica da zona do euro.

Alemanha à frente
Analistas disseram que os dados de confiança do consumidor da Alemanha são a principal causa de animação. O indicador de confiança GfK, baseado em uma pesquisa com 2 mil alemães, subiu de 4,3 para 4,9 em outubro.

A confiança do italiano gerou mais cautela. Analistas disseram que ela deve acompanhar a situação do mercado de trabalho do país, que ainda precisa mostrar sinais de retomada.

O índice de confiança da Itália subiu de 104,1 em agosto (taxa não revisada) para 107,2, superando todas as projeções feitas em uma pesquisa da Reuters com 15 analistas, que indicava uma leitura de 104,0.

O gasto do consumidor francês encolheu 1,6 por cento em agosto sobre o mês anterior, após a alta surpreendente de 2,7 por cento em julho, que foi induzida pelo aumento do consumo de produtos têxteis com os eventos de vendas de verão.

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