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Consumo energético da China supera EUA em 2010

Dados da BP revelam ainda que o consumo total de energia aumentou 5,6% em todo o mundo no ano passado

O petróleo continua sendo a energia mais consumida, mas segue perdendo espaço para outras fontes, destacou também a British Petroleum  (Getty Images)

O petróleo continua sendo a energia mais consumida, mas segue perdendo espaço para outras fontes, destacou também a British Petroleum (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2011 às 12h29.

Londres - O consumo energético na China superou pela primeira vez o dos Estados Unidos em 2010, segundo o informe anual sobre energia publicado na manhã desta quarta-feira pela companhia petrolífera britânica British Petroleum (BP).

De acordo com os dados recebidos pelo grupo britânico, o consumo total de energia aumentou 5,6% no ano passado em todo o mundo, o maior crescimento registrado desde 1973, graças à recuperação da economia mundial após a recessão provocada pela crise financeira.

De acordo com o relatório, a demanda aumentou para todas as formas de energia em todas as regiões. O consumo mundial de energia, que excepcionalmente caiu em 2009 devido à crise, superou "confortavelmente" o limite alcançado em 2008.

Ao mesmo tempo, "o aumento do consumo de energias fósseis aponta que as emissões mundiais de dióxido de carbono (CO2) aumentaram ao ritmo mais alto desde 1969", observa também a BP.

O grupo destaca que o crescimento da demanda foi muito maior nos países emergentes.

A demanda chinesa de energia aumentou 11,2% em 2010, transformando o gigante asiático no maior consumidor do mundo, ultrapassando os Estados Unidos, cuja demanda cresceu 3,7% no último ano. Em 2010, a segunda economia do planeta representou mais de 20% do total de energia consumida no mundo.

O petróleo continua sendo a energia mais consumida, mas segue perdendo espaço para outras fontes (gás, carvão, nuclear, energia hidrelétrica e energias renováveis). A BP explicou que a matriz energética mundial está mudando, e a participação do "ouro negro" no mercado mundial de energia é de 33,6%, com que contínua nos últimos 11 anos.

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