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Consumo e perdas de energia crescem 4,8% em janeiro

Segundo o Operador Nacional do Sistema, aumento se deve ao bom desempenho da indústria no início do ano

A região Sul registrou um aumento de 9,7% no período, o maior do país (Bia Parreiras/EXAME)

A região Sul registrou um aumento de 9,7% no período, o maior do país (Bia Parreiras/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2011 às 12h15.

A carga de energia elétrica no Sistema Integrado Nacional (SIN) cresceu 4,8% em janeiro em relação ao mesmo mês do ano passado, para 58,376 mil megawatts (MW) médios, segundo informou hoje o Operador Nacional do Sistema (ONS) em seu boletim mensal. Em relação a dezembro de 2010, houve variação positiva de 0,9%. No acumulado dos 12 meses encerrados em janeiro, a carga de energia no SIN apresentou um crescimento de 7,8% na comparação com o período anterior. A carga corresponde ao consumo de energia e às perdas no sistema.

De acordo com o ONS, a taxa de crescimento da carga de energia verificada em janeiro, em relação a igual mês de 2010, é explicada principalmente pela continuidade do bom desempenho da classe industrial, mesmo considerando que, no início de janeiro, tenham ocorrido férias coletivas em alguns setores industriais.

Além disso, durante o início de janeiro, as temperaturas não se apresentaram tão elevadas quanto às observadas no mesmo período do ano anterior e também na segunda quinzena de dezembro. A ocorrência de chuvas durante grande parte do mês passado e o desligamento do consumidor livre da rede básica Novelis, na região Nordeste, também refletiram no crescimento desse subsistema, apontou o ONS.

Entre as regiões do País, o ONS apurou uma alta de 4,8% na carga do subsistema Sudeste/Centro-Oeste em janeiro de 2011, ante igual período de 2010, para 35,965 mil MW médios. Nesse período, a expansão verificada no Sul foi de 9,7%, para 10,357 mil MW médios. No Nordeste, o operador registrou um ligeiro crescimento de 0,5%, para 8,205 mil MW médios. No Norte, o aumento registrado nesse intervalo de comparação foi de 2,2%, para 3,849 mil MW médios.

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