Na Líbia, o consumo e a venda de álcool estão proibidos e, por isso, a produção caseira e o tráfico ilegal são marcas do país (Filippo Monteforte/AFP)
Da Redação
Publicado em 12 de março de 2013 às 18h18.
Trípoli - Pelo menos 79 pessoas morreram desde a sexta-feira passada e 588 foram intoxicadas devido ao consumo de álcool adulterado em Trípoli, capital da Líbia, e outras cidades próximas.
O diretor do Centro de Segurança de Trípoli, Mahmoud Al-Sherif, explicou nesta terça-feira que os números oferecidos diferem dos dados do Ministério da Saúde, que informou o falecimento de 60 pessoas, porque seu organismo está fazendo um acompanhamento mais exaustivo.
O responsável de segurança acrescentou que seu departamento procura duas pessoas, consideradas as principais responsáveis pela fabricação do álcool adulterado, e que foram detidos seis suspeitos.
O vice-presidente do Conselho Local de Trípoli, Hisham al Krikshi assegurou que a situação no Hospital Central não é boa.
Al Krikshi detalhou que o centro não está preparado para as emergências, que há muitos pacientes nos corredores e que faltam remédios específicos para tratar os intoxicados.
Na Líbia, o consumo e a venda de álcool estão proibidos e, por isso, a produção caseira e o tráfico ilegal são marcas do país.