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Consulado da Venezuela em Lisboa é atacado com artefato incendiário

Coquetel molotov atingiu a fachada da representação venezuelana, segundo imprensa portuguesa

Venezuelanos em Portugal vão às ruas em uma manifestação contra o governo de Nicolás Maduro na quinta, 9 de janeiro (Tiago Petinga/EFE)

Venezuelanos em Portugal vão às ruas em uma manifestação contra o governo de Nicolás Maduro na quinta, 9 de janeiro (Tiago Petinga/EFE)

Agência o Globo
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Agência de notícias

Publicado em 12 de janeiro de 2025 às 09h13.

O governo português condenou "enfaticamente" neste domingo o ataque com um artefato incendiário ao consulado da Venezuela em Lisboa na noite de sábado, 11.

"O governo português condena enfaticamente o ataque ao consulado da Venezuela em Lisboa", afirma um comunicado do Ministério das Relações Exteriores de Portugal, publicado na rede social X.

Segundo meios de comunicação portugueses, que citaram fontes policiais, um coquetel molotov atingiu a fachada do consulado quando este estava fechado, sem causar danos pessoais.

Fachada da Embaixada da Venezuela em Lisboa, Portugal, atacada com um artefato explosivo - Crédito: Reprodução

O governo português ordenou "um reforço imediato da segurança e a correspondente investigação policial", acrescentou o comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores de Portugal, lembrando que "a inviolabilidade das missões diplomáticas deve ser respeitada em todos os casos".

O ministro das Relações Exteriores venezuelano, Yván Gil, culpou o "fascismo" pelo ataque ao consulado "com bombas incendiárias".

"As agressões irracionais dos grupos descontrolados não poderão reverter os avanços da Revolução Bolivariana", acrescentou Gil, agradecendo "a rápida intervenção das autoridades portuguesas".

Em uma imagem do consulado publicada pelo chanceler, pode-se ver a fachada escurecida pelo ataque.

Os fatos ocorrem em um momento de grande tensão política na Venezuela, pouco depois de o presidente Nicolás Maduro ter sido empossado para um novo mandato, após as eleições de julho, nas quais a oposição liderada por María Coria Machado reivindica a vitória.

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