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Conselho rebelde líbio diz que recebeu US$177 mi do Kuwait

Em abril, o Kuwait se tornou o segundo Estado árabe após o Qatar a reconhecer oficialmente as forças rebeldes da Líbia.

Rua destruída em Trípoli, na Líbia (Chris Hondros/Getty Images)

Rua destruída em Trípoli, na Líbia (Chris Hondros/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2011 às 13h35.

Kuwait - O Kuwait contribuirá com 50 milhões de dinares (177,2 milhões de dólares) para o conselho rebelde da Líbia para ajudar a pagar salários na região separatista de Leste, disse neste domingo um líder rebelde.

"Sua alteza o emir nos deu um subsídio financeiro no valor de 50 milhões de dinares do Kuwait. Esta quantia vai nos ajudar a pagar os salários dos empregados que não recebem seus baixos salários há dois meses", disse Mustafa Abdel Jalil, chefe do conselho nacional de rebeldes da Líbia.

"Somos capazes de cobrir apenas 40 por cento desse montante. Precisamos de ajuda urgente", disse ele numa conferência de imprensa no Kuwait.

Em 4 de abril, o Kuwait se tornou o segundo Estado árabe após o Qatar a reconhecer oficialmente as forças rebeldes da Líbia.

Abdel Jalil disse que os rebeldes tinham recebido armas de "amigos e aliados", mas não especificou quais os países ou organizações tinham doado.

"Pedimos armas leves e médias, e alguns dos nossos amigos e aliados nos ajudaram e nos permitiram libertar Misrata agora", disse ele.

Países ocidentais, relutante em ser arrastados para um conflito em um terceiro país muçulmano após as guerras no Iraque e no Afeganistão, têm sido pouco dispostos a armar os rebeldes.

Grã-Bretanha e França disseram que iriam enviar assessores militares e a Itália pondera o envio de instrutores militares, mas Abdel Jalil disse que nenhum conselheiro militar para a Líbia tinha chegado ainda.

Forças leais ao líder líbio Muammar Gaddafi bombardearam Misrata no domingo, um dia após os rebeldes comemoraram a retirada das tropas do governo da cidade, um porta-voz rebelde disse.

O senador norte-americano John McCain na sexta-feira pediu ao governo do presidente Barack Obama que reconheça o conselho rebelde como governo legítimo do país e que transfira à organização ativos líbios congelados.

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