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Conselho de Segurança renova missão da ONU no Afeganistão

O principal órgão de decisão da ONU aprovou por unanimidade a extensão da missão até 23 de março de 2013

A missão deverá dirigir os esforços internacionais para que as autoridades afegãs reforcem o assentamento das instituições e o estado de direito (Behrouz Mehri/AFP)

A missão deverá dirigir os esforços internacionais para que as autoridades afegãs reforcem o assentamento das instituições e o estado de direito (Behrouz Mehri/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de março de 2012 às 19h29.

Nações Unidas - O Conselho de Segurança da ONU renovou nesta quinta-feira por um ano o mandato da missão do organismo no Afeganistão (Unama) para continuar ajudando as autoridades de Cabul a recuperar a plena soberania do país, assumir o controle da segurança e avançar no desenvolvimento econômico.

O principal órgão de decisão da ONU aprovou por unanimidade a extensão da missão até 23 de março de 2013 em uma resolução apresentada pela Alemanha e que pede à Unama que se envolva 'plenamente' nos esforços de Cabul para assumir a direção nos âmbitos de 'segurança, governança e desenvolvimento'.

A resolução decide que a Unama e o representante especial do secretário-geral da ONU no país, Jan Kubis, continuem 'orientando e coordenando o trabalho civil internacional' no Afeganistão, segundo o estipulado nas conferências realizadas em Londres, Cabul e Bonn a respeito.

Nesse sentido, a missão deverá dirigir os esforços internacionais para que as autoridades afegãs reforcem o assentamento das instituições e o estado de direito, e as deverá apoiar em seus esforços para buscar a reconciliação, distribuir ajuda humanitária e organizar eleições.

A resolução também pede ao governo afegão que, com a ajuda da comunidade internacional, responda às ameaças impostas pelos grupos armados no país, e reitera a importância de que a comunidade internacional respalde Cabul na tomada do controle do setor da segurança.

Os 15 membros do Conselho renovaram assim o mandato de uma missão criada em 2002, após concordar nesta semana sobre o 'papel central' que a ONU deve seguir desempenhando no Afeganistão nos próximos meses ante a retirada de tropas americanas. 

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