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Conselho de Segurança da ONU convoca reunião de emergência após explosão de walkie-talkies no Líbano

Anúncio foi feito pela Eslovênia, que ocupa a Presidência do grupo

Ambulância com vítima de explosão de pager chega a hospital em Beirute, no Líbano (ANWAR AMRO/AFP)

Ambulância com vítima de explosão de pager chega a hospital em Beirute, no Líbano (ANWAR AMRO/AFP)

Agência o Globo
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Publicado em 18 de setembro de 2024 às 13h58.

Última atualização em 18 de setembro de 2024 às 14h23.

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O Conselho de Segurança das ONU convocou uma uma reunião de emergência para sexta-feira em que se discutirá a onda de ataques no Líbano, com a detonação de dispositivos civis como pagers e walkie-talkies em dois dias consecutivos. O anúncio foi feito pela Eslovênia, que ocupa a Presidência rotativa do conselho.

O encontro do principal fórum de segurança da comunidade internacional foi convocada pela Argélia, único país árabe com representação no Conselho — embora a detonação em série de objetos civis tenha sido amplamente condenada por governos e organizações internacionais, aliados e adversários de Israel, apontado como autor da ação.

A explosão de uma série de aparelhos de comunicação do movimento libanês Hezbollah surpreendeu a comunidade internacional entre terça e quarta-feira. A sequência inicial de detonações, que ocorreu de forma quase simultânea, destruiu pagers — equipamentos eletrônicos que tiveram uso mais destacado nas décadas de 1980 e 1990, antes da popularização dos celulares —, matando 12 pessoas e deixando cerca de 2,8 mil pessoas feridas.

O ataque sem precedentes desferiu um duro golpe contra o grupo libanês, tanto do ponto de vista material quanto moral, e demonstrou a capacidade de infiltração dos serviços secretos israelenses — que não admitiu ter liderado a ação. Fontes do governo do Líbano disseram à rede Sky News Arabia que o Mossad conseguiu instalar até 20 gramas de um tipo de explosivo altamente eficaz. A empresa responsável pela fabricação dos pagers, com sede em Taiwan, negou envolvimento, e disse que o lote em questão foi fabricado por uma empresa parceira na Hungria.

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