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Conselho de Segurança da ONU cancela reunião sobre Síria

Encontro a portas fechadas estava marcado para as 16h locais em Nova York para discutir a entrega e destruição das armas químicas existentes na Síria


	ONU: o embaixador australiano na ONU escreveu em sua conta no Twitter que a reunião foi cancelada "após a retirada do pedido de consultas"
 (REUTERS/ Joshua Lott)

ONU: o embaixador australiano na ONU escreveu em sua conta no Twitter que a reunião foi cancelada "após a retirada do pedido de consultas" (REUTERS/ Joshua Lott)

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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2013 às 16h48.

O Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) cancelou uma reunião de emergência convocada a pedido da Rússia que deveria ocorrer no fim da tarde de hoje.

O encontro a portas fechadas estava marcado para as 16h locais em Nova York (17h em Brasília) para discutir a entrega e destruição das armas químicas existentes na Síria.

No meio da tarde, entretanto, o embaixador australiano na ONU, Gary Guinlan, escreveu em sua conta no microblog Twitter que a reunião foi cancelada "após a retirada do pedido de consultas". Não há detalhes disponíveis sobre o cancelamento.

Pouco antes da notícia de que a Rússia convocara a reunião a portas fechadas, a França apresentou uma proposta de resolução considerada "inaceitável" por Moscou.

O governo russo rejeita a afirmação, inserida na proposta francesa de resolução, de que o governo da Síria seria responsável pelo ataque com armas químicas que deixou centenas de mortos em Ghouta, nos arredores de Damasco, na madrugada de 21 agosto.

Estados Unidos, França e Reino Unido acusam o governo sírio pelo ataque. Damasco nega. Uma missão de inspetores da ONU que investigou o caso ainda não divulgou suas conclusões.

Por meio de nota, a chancelaria russa informou que Moscou apresentaria sua própria proposta de resolução para estabelecer um controle internacional sobre as armas químicas na Síria.

O governo sírio declarou apoio à iniciativa russa, divulgada ontem, para que as armas químicas presentes no país sejam colocadas sob controle internacional para posterior destruição.

Fontes: Dow Jones Newswires e Associated Press.

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