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Conselho de Segurança aprova criação de força de paz no Mali

Órgão aprovou por unanimidade a criação de um força de paz com 12,6 mil homens que poderá ser apoiada por tropas francesas

Presidente interino do Mali, Dioncounda Traore, posa para foto com tropas do país durante sua visita a base do exército na cidade de Nara (Adama Diarra/Reuters)

Presidente interino do Mali, Dioncounda Traore, posa para foto com tropas do país durante sua visita a base do exército na cidade de Nara (Adama Diarra/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2013 às 14h10.

Nações Unidas - O Conselho de Segurança da ONU aprovou por unanimidade nesta quinta-feira a criação de um força de paz com 12,6 mil homens no Mali a partir de 1º de julho, que se necessário será apoiada por tropas francesas, para combater as ameaças de extremistas islâmicos no país da África Ocidental.

A França, auxiliada por cerca de 2 mil tropas do Chade, começou uma ofensiva militar em janeiro para expulsar os combatentes islâmicos, que tinham dominado uma revolta de rebeldes tuaregues malineses e tomado dois terços do Mali.

A força de paz da ONU, que será conhecida como Minusma, vai assumir a autoridade a partir de uma força africana, apoiada pela ONU, enviada para assumir o controle dos franceses. A maior parte da força africana, conhecida como Afisma, deve se tornar integrante da força de paz da ONU, disseram diplomatas.

A força de paz da ONU no Mali será a terceira maior, atrás de destacamentos na República Democrática do Congo e de Darfur, no Sudão, e custará até 800 milhões de dólares por ano, disseram funcionários da ONU.

A resolução contém a ressalva de que a criação da força de paz será submetida a uma avaliação sobre o Mali pelo Conselho de Segurança da ONU, formado por 15 membros, em até 60 dias após sua adoção.

A França começou a retirar seus 4 mil homens e planeja ter apenas mil até o final do ano. Paris tinha dito que o norte do Mali estava sob o perigo de se tornar um trampolim para ataques de extremistas à região e ao Ocidente.

As forças francesas seriam capazes de intervir para apoiar a Minusma caso os soldados se encontrem "sob ameaça iminente e grave e a pedido do secretário-geral", de acordo com a resolução.

Centenas de milhares de malineses foram deslocadas pelos combates e o norte do país permanece vulnerável a contra-ataques por guerrilheiros extremistas islâmicos.

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