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Conselho de Segurança confirma reunião da Assembleia-Geral da ONU sobre Israel-Hamas

O encontro ocorrerá na próxima segunda-feira

A convocação de uma reunião pela Assembleia-Geral da ONU surge na esteira do veto dos Estados Unidos para uma proposta de resolução sugerida pelo Brasil sobre a guerra entre o grupo Hamas e Israel (Juan Seguí Moreno/Agência Brasil)

A convocação de uma reunião pela Assembleia-Geral da ONU surge na esteira do veto dos Estados Unidos para uma proposta de resolução sugerida pelo Brasil sobre a guerra entre o grupo Hamas e Israel (Juan Seguí Moreno/Agência Brasil)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 20 de outubro de 2023 às 11h54.

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (CSNU), sob a presidência brasileira, confirmou nesta sexta-feira, 20, que a Assembleia-Geral fará uma reunião formal para debater a situação no Oriente Médio, conforme antecipou na quinta-feira o Estadão/Broadcast. O encontro ocorrerá na próxima segunda-feira, dia 23.

A convocação de uma reunião pela Assembleia-Geral da ONU surge na esteira do veto dos Estados Unidos para uma proposta de resolução sugerida pelo Brasil sobre a guerra entre o grupo Hamas e Israel. Desde 2016 o Conselho de Segurança não se posiciona sobre a situação no Oriente Médio.

Depois do veto americano, países começaram a se movimentar por uma reunião de emergência na Assembleia-Geral. Conforme antecipou na quinta o Estadão/Broadcast, a demanda veio principalmente de nações de origem árabe, em especial dos Emirados Árabes Unidos.

Relatório sobre veto americano

Na função de presidente do órgão durante o mês de outubro, o Brasil preparou ainda um relatório sobre o veto americano à proposta de resolução durante reunião nesta semana. No documento a diplomacia brasileira relata o resultado da votação bem como a postura de cada membro.

A resolução proposta pelo Brasil, que está na presidência do CSNU no mês de outubro, recebeu 12 votos a favor de um total de 15 membros, incluindo dois permanentes. O único voto contrário veio dos EUA. Reino Unido e Rússia se abstiveram.

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