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Conselho de Direitos Humanos da ONU condena o bloqueio humanitário de Israel em Gaza

Aprovador por 27 votos, texto condenou "a prática de matar de fome a população civil como método de guerra" e a negação ilegal de acesso humanitário

Guerra Israel-Hamas: conflito teve início em 7 de outubro de 2023 (Zain Jaafar/AFP)

Guerra Israel-Hamas: conflito teve início em 7 de outubro de 2023 (Zain Jaafar/AFP)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 2 de abril de 2025 às 15h02.

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O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas aprovou, nesta quarta-feira, uma resolução que condenou o bloqueio de ajuda humanitária por parte das forças israelenses em Gaza, além de lamentar a violação unilateral do cessar-fogo por Israel.

O texto, aprovado por 27 votos a favor, incluindo os de Espanha, Colômbia, Costa Rica, Cuba e México, condenou "a prática de matar de fome a população civil como método de guerra na Faixa de Gaza, a negação ilegal de acesso humanitário, a obstrução intencional de suprimentos de socorro e a privação de bens essenciais à sobrevivência".

A resolução, portanto, exigia que Israel "suspendesse imediatamente seu bloqueio ilegal de Gaza e todas as outras formas de punição coletiva e assedio".

O texto instou a comunidade internacional que tome medidas para impedir a contínua transferência forçada de palestinos dentro da Faixa de Gaza, e pediu ainda que os Estados acabassem com a venda e transferência de armas, munições e equipamentos militares para Israel.

A resolução expressou "grave preocupação" com "declarações de autoridades israelenses que equivalem a incitação ao genocídio", e pediu a Israel para cooperar totalmente com o Conselho de Direitos Humanos, um órgão do qual Israel se retirou em fevereiro, logo após os Estados Unidos fazerem o mesmo.

Um total de 16 Estados-membros do Conselho, formado por 47 membros da ONU, se abstiveram de votar, enquanto quatro votaram contra: Alemanha, Macedônia do Norte, República Tcheca e Etiópia.
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