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Conselho adia decisão sobre julgamento de Protógenes

O parecer do relator é pela abertura de processo por quebra de decoro parlamentar

Protógenes foi um dos primeiros a chegar a reunião do Conselho de Ética (Gustavo Lima/Câmara)

Protógenes foi um dos primeiros a chegar a reunião do Conselho de Ética (Gustavo Lima/Câmara)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2012 às 19h09.

Brasília - A decisão sobre a abertura de processo disciplinar para investigar o Delegado Protógenes (PCdoB-SP), no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara, foi adiada para o dia 4 de julho. Os deputados pediram vista coletiva ao parecer preliminar apresentado pelo relator do caso, deputado Amauri Teixeira (PT-BA).

O parecer do relator é pela abertura de processo por quebra de decoro parlamentar. Mesmo sendo favorável ao prosseguimento das investigações, o parecer de Teixeira precisa ser aprovado pelo conselho para que seja instaurado o processo do parlamentar paulista. Se o parecer do relator for rejeitado, a representação do PSDB será arquivada.

Protógenes foi flagrado, em interceptações telefônicas da Polícia Federal (PF), em diálogos com Idalberto Matias de Araújo, conhecido como Dadá, um dos principais colaboradores de Carlinhos Cachoeira. Amauri Teixeira disse que o seu parecer pela admissibilidade da representação não significa dizer que ele está concluindo pela quebra de decoro do deputado.

Em um trecho do parecer, Amauri Teixeira disse: “Um parlamentar não pode agir, como tudo indica, tem agido o deputado Protógenes Queiroz, mantendo relacionamento próximo com um notório contraventor e, pior, o auxiliando diante das investigações levadas a cabo pela Polícia Federal”.

O líder do PT, deputado Jilmar Tatto (SP), compareceu a reunião do Conselho de Ética onde questionou o parecer de Teixeira, com o argumento de que não há indícios para a abertura de processo disciplinar. Tatto queria encaminhar a bancada petista a votar contra o parecer de Teixeira.

Protógenes foi um dos primeiros a chegar a reunião do Conselho de Ética. Ele defendeu uma solução rápida para o caso e queria que o parecer fosse votado hoje para evitar mais desgastes. Mas com o pedido de vista, não tinha outra saída a não ser o adiamento da decisão para o começo de julho.

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