Michael Flynn: não estão claras nem as descobertas da investigação (Getty Images)
AFP
Publicado em 23 de janeiro de 2017 às 08h58.
Um conselheiro de segurança de alto escalão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está sob vigilância da contrainteligência, depois que foi provado que manteve comunicações com funcionários da Rússia, revelou o jornal Wall Street Journal no domingo.
O jornal reportou que o conselheiro de Segurança Nacional, o general reformado Michael Flynn, que prestou juramento ao seu cargo no domingo, é investigado como parte das operações de contrainteligência das comunicações entre membros do governo russo e o círculo próximo a Trump.
Segundo o Wall Street Journal, não estão claras nem as descobertas da investigação, nem se ela segue em andamento.
O jornal The Washington Post informou recentemente que Flynn telefonou para o embaixador da Rússia em Washington, Serguei Kislyak, em várias ocasiões em 28 de dezembro, um dia antes de o então presidente Barack Obama anunciar novas sanções contra Moscou, acusado de interferir na última eleição, vencida por Trump.
O porta-voz de Trump, Sean Spicer, confirmou a conversa entre Kislyak e Flynn, mas disse que "girou em torno da logística para facilitar um telefonema entre o presidente russo (Vladimir Putin) e o presidente eleito após sua posse".