Mundo

Connecticut abolirá a pena de morte

A pena de morte será substituída pela prisão perpétua como maior punição

A nova lei não é retroativa para as 11 pessoas que aguardam a execução no corredor da morte de Connecticut (Getty Images)

A nova lei não é retroativa para as 11 pessoas que aguardam a execução no corredor da morte de Connecticut (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2012 às 11h26.

Nova York - A Câmara de Representantes de Connecticut aprovou a abolição da pena de morte, uma semana depois do Senado ter feito o mesmo neste estado da região nordeste dos Estados Unidos, e agora cabe ao governador Dannell Malloy promulgar a lei.

A votação (86 a 62) aconteceu depois da meia-noite, após mais de nove horas de debate.

Depois que o texto recebeu a aprovação dos representantes, o governador democrata foi enfático: "Estou feliz que a Câmara tenha adotado o projeto de lei e o assinarei assim que chegar a meu gabinete".

"Quando assinar esta lei, Connecticut se unirá a outros 16 estados e a quase todos os demais países desenvolvidos no que acredito ser uma política melhor", completou em um comunicado.

Malloy destacou que apenas uma pessoa foi executada em 52 anos no estado e que foi um condenado que pediu para ser executado.

A pena de morte será substituída pela prisão perpétua como maior punição.

A nova lei não é retroativa para as 11 pessoas que aguardam a execução no corredor da morte de Connecticut.

Outros quatro estados - Illinois (norte), Novo México (sudoeste), Nova Jersey e Nova York (nordeste) - aboliram a pena de morte nos últimos cinco anos. A Califórnia planeja submeter a questão a um referendo em novembro.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)LegislaçãoPaíses ricosPena de morte

Mais de Mundo

Qual visto é necessário para trabalhar nos EUA? Saiba como emitir

Talibã proíbe livros 'não islâmicos' em bibliotecas e livrarias do Afeganistão

China e Brasil fortalecem parceria estratégica e destacam compromisso com futuro compartilhado

Matt Gaetz desiste de indicação para ser secretário de Justiça de Donald Trump