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Hamas liberta primeiras reféns parte do acordo de cessar-fogo com Israel

Romi Gonen, Emily Damari e Doron Steinbrecher foram listadas como primeiras reféns a serem soltas pelo Hamas

Os três primeiros reféns a serem libertados pelo Hamas (AFP)

Os três primeiros reféns a serem libertados pelo Hamas (AFP)

Agência o Globo
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Publicado em 19 de janeiro de 2025 às 09h40.

Última atualização em 19 de janeiro de 2025 às 11h49.

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Três mulheres foram as primeiras reféns libertadas neste domingo, 19, como parte de um acordo de cessar-fogo firmado entre Israel e Hamas. O acordo prevê, inicialmente, a libertação de 33 cativos, além de centenas de prisioneiros palestinos, e a entrada de ajuda humanitária na região.

Os gabinetes de Segurança e Ministerial israelenses aprovaram o acordo na sexta-feira. “Israel recebeu a lista de reféns que devem ser libertados hoje”, disse o Gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, em comunicado. Tel Aviv afirmou que o cessar-fogo seria adiado até que os nomes dos reféns fossem entregues.

Até então, Israel ainda estava realizando ataques no enclave porque o grupo terrorista Hamas não havia enviado a lista. Segundo o Hamas, o atraso foi atribuído a questões técnicas.

Quem são as três reféns libertadas?

As primeiras reféns libertadas neste domingo incluem três mulheres. Conheça suas histórias:

  • Doron Steinbrecher: Veterinária de 31 anos, vivia em um apartamento no kibutz Kfar Aza. Foi sequestrada em 7 de outubro, quando enviou uma mensagem de voz a amigos dizendo: “Eles chegaram, eles me pegaram”. Desde então, foi levada para o enclave palestino.
  • Emily Damari: De 38 anos, possui nacionalidade britânica-israelense. Foi sequestrada no mesmo kibutz. Segundo a mãe de Emily, Mandy, reféns libertados confirmaram contato com a mulher no cativeiro.
  • Romi Leshem Gonen: Com 24 anos, foi sequestrada durante o ataque ao festival de música Supernova. Em ligação com a mãe, Merav Leshem Gonan, implorou por ajuda após ser baleada. Seu celular foi encontrado no enclave palestino, informou a ABC News.

Trégua e esperança para as famílias

A trégua marca um momento de alívio para as famílias dos reféns e para as organizações de direitos humanos que pedem um desfecho pacífico para a crise. Merav, mãe de Romi, fez apelos no Conselho de Direitos Humanos da ONU pedindo ajuda internacional.

Com o início do cessar-fogo e o primeiro grupo de libertações, cresce a expectativa de avanços na negociação para resgatar todos os reféns. O acordo representa um pequeno, mas importante, passo na busca pela estabilidade em uma região marcada por conflitos.

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