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Congresso do Chile rejeita moção de impeachment de Piñera

Presidente chileno é acusado de não prevenir o abuso de direitos humanos após semanas de protestos

Sebastian Piñera: presidente chileno reconheceu violações dos direitos humanos durante protestos no país (Carlo Allegri/Reuters)

Sebastian Piñera: presidente chileno reconheceu violações dos direitos humanos durante protestos no país (Carlo Allegri/Reuters)

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Reuters

Publicado em 12 de dezembro de 2019 às 17h40.

Última atualização em 12 de dezembro de 2019 às 18h20.

Santiago — Parlamentares chilenos votaram nesta quinta-feira contra o avanço de um possível impeachment do presidente, Sebastián Piñera, acusado de não prevenir o abuso de direitos humanos após semanas de protestos.

Os parlamentares rejeitaram a moção, alegando que ela não atingiu o limiar constitucional necessário para depor um presidente em exercício.

A rejeição foi decidida em uma votação apertada em uma sessão de debate que durou seis horas. O placar foi de 79 votos a favor e 73 contra a chamada "questão prévia", cuja aprovação faria com que o pedido, apresentado em 19 de novembro, não fosse analisado.

Além de "graves violações dos direitos humanos cometidas desde a explosão social", Piñera era acusado de "comprometer seriamente a honra da nação" e de ter infringido a Constituição

Esta foi a segunda iniciativa do gênero na história do Chile contra um presidente em exercício - a primeira foi apresentada em 1956 contra Carlos Ibáñez del Campo e também bloqueda.

Para que o pedido contra Piñera prosperasse, era necessária, além da aprovação por maioria na Câmara dos Deputados (78 votos), o apoio subsequente de dois terços do Senado.

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