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Congressista americano preso com cocaína renuncia ao mandato

O porta-voz de Radel, Greg Dolan, confirmou esta manhã, em um e-mail enviado ao jornal "Naples Daily News", a renúncia do congressista republicano pela Flórida


	Trey Radel: o congressista pediu aos agentes que o acompanhassem até seu apartamento para falarem ali do ocorrido
 (Getty Images)

Trey Radel: o congressista pediu aos agentes que o acompanhassem até seu apartamento para falarem ali do ocorrido (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2014 às 14h42.

Miami - O congressista Trey Radel, condenado em 2013 a um ano de liberdade condicional por posse de cocaína, apresentou nesta segunda-feira sua renúncia à cadeira na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, ao presidente da casa, John Boehner.

O porta-voz de Radel, Greg Dolan, confirmou esta manhã, em um e-mail enviado ao jornal "Naples Daily News", a renúncia do congressista republicano pela Flórida.

Na carta remetida a Boehner, Radel destacou que "foi uma honra servir aos moradores, amigos e família" do estado, publicou o jornal do sudoeste da Flórida.

O legislador republicano, de 37 anos e que assumiu a cadeira na câmara em janeiro de 2013, se declarou em 20 de novembro culpado de posse de cocaína em um tribunal de Washington e foi sentenciado a um ano de liberdade condicional, que pediu para cumprir na Flórida.

O congressista, que segundo as autoridades consumia cocaína "de forma habitual", foi detido durante uma investigação do FBI sobre narcotráfico na área metropolitana de Washington em 29 de outubro.

Radel se encontrou nesse dia com um policial disfarçado em um restaurante da área de Dupont Circle em Washington, e tentou comprar dele 3,5 gramas de cocaína.

O congressista e o agente saíram do restaurante e Radel pagou US$ 260 pela droga. Quando a ela foi entregue, agentes federais se aproximaram do congressista e recuperaram a cocaína, explicou a administração americana antidrogas (DEA) em comunicado.

Radel pediu aos agentes que o acompanhassem até seu apartamento para falarem ali do ocorrido, onde admitiu voluntariamente que tinha comprado a droga e entregou uma porção de cocaína que tinha em casa. 

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