Mundo

Congo se declara livre de epidemia do ebola

A região Nordeste do Congo foi declarada área de epidemia em 17 de agosto, mas de acordo com o ministro da Saúde congolês


	Enfermeira trata paciente com o vírus Ebola em um hospital de Uganda: o írus ebola provoca febre hemorrágica viral e tem um período de incubação de dois a 21 dias
 (AFP)

Enfermeira trata paciente com o vírus Ebola em um hospital de Uganda: o írus ebola provoca febre hemorrágica viral e tem um período de incubação de dois a 21 dias (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2014 às 13h48.

Brasília – O Ministério da Saúde da República Democrática do Congo informou hoje (26) que acabou o risco de epidemia do ebola no país. A região Nordeste do Congo foi declarada área de epidemia em 17 de agosto, mas de acordo com o ministro da Saúde congolês, Félix Kabange Numbi, o alerta se encerrou no último dia 23.

Em três meses, segundo dados do ministério, foram identificados 62 casos e 34 mortos. A Organização Mundial de Saúde (OMS), no entanto, informou que o número de vítimas foi de 35. Kabange Numbi disse que a diferença de números se deve ao processo de cruzamento de dados que ainda não foi concluído.

O vírus ebola provoca febre hemorrágica viral e tem um período de incubação de dois a 21 dias. 

Segundo o ministro, 797 pessoas foram acompanhadas após contato com pacientes contaminados. Da equipe de saúde que atendeu aos pacientes, oito morreram.

Não existe vacina contra o vírus, transmitido por contato direto com sangue, secreções corporais, por via sexual e manipulação sem precauções de cadáveres contaminados. Na República Democrática do Congo, o combate à doença exige mudanças de costumes e hábitos, já que a tradição local é de aproximação com doentes e mortos.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaDoençasEbolaEpidemiasOMS (Organização Mundial da Saúde)

Mais de Mundo

Biden diz a Trump que os migrantes são o "sangue" dos Estados Unidos

Incêndios devastam quase 95 mil hectares em Portugal em 5 dias

Relatório da ONU e ONGs venezuelanas denunciam intensificação de torturas nas prisões do país