Mundo

Confrontos no Egito deixam um morto e dezenas de feridos

Pelo menos uma pessoa morreu e dezenas ficaram feridas em enfrentamentos ocorridos durante alguns protestos convocados pelos islamitas no Egito


	Simpatizante do presidente deposto do Egito, Mohamed Mursi: islamitas realizaram várias concentrações no Cairo, mas a maioria teve pouca adesão
 (Thomas Samson/AFP)

Simpatizante do presidente deposto do Egito, Mohamed Mursi: islamitas realizaram várias concentrações no Cairo, mas a maioria teve pouca adesão (Thomas Samson/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2013 às 14h15.

Cairo - Pelo menos uma pessoa morreu e dezenas ficaram feridas nesta sexta-feira em enfrentamentos ocorridos durante alguns protestos convocados pelos islamitas no Egito, informou o Ministério da Saúde do país.

O porta-voz do Ministério da Saúde, Mohammed Fathala, disse à Agência Efe que um homem morreu na cidade de Port Said ao ser atingido por um tiro, enquanto a agência oficial "Mena" informou que há 18 feridos, três em estado grave.

Também aconteceram confrontos similares no Cairo, Alexandria e nas cidades de Tanta e Mahala al Kubra, no delta do rio Nilo, o que fez com que policiais antidistúrbios e unidades do Exército interviessem para dispersar os envolvidos.

Dois agentes também morreram nesta manhã em um ataque contra um posto policial em um bairro no leste do Cairo.

Na capital aconteceram enfrentamentos no bairro de Mohandisin, na avenida principal de Gamat al Dawal al Arabiya, e na praça de Gizé, onde foram ouvidos disparos no meio de uma grande mobilização de efetivos policiais e militares, constatou a Efe.

Os islamitas realizaram várias concentrações no Cairo, mas a maioria teve pouca adesão, apesar da presença das forças de segurança, que com o apoio de blindados, interditaram as principais vias da cidade.

Enquanto isso, em Alexandria, os choques ocorreram entre os simpatizantes da Irmandade Muçulmana e a população local perto da orla da cidade.

Os serviços de segurança prenderam, além disso, 140 manifestantes islamitas na cidade de Banha, 25 em Zagazig, quando tentavam invadir três delegacias, e 14 em Damanhur.

A Irmandade Muçulmana encorajou ontem os egípcios a iniciar uma "intifada" (levante popular) para "recuperar sua revolução" e acabar com o golpe militar que derrubou Mohamed Mursi no dia 3 de julho.

Diante dessas convocações, o Ministério do Interior assegurou que suas forças estão "totalmente preparadas" para enfrentar qualquer esforço de violência e que vão utilizar munição letal em casos de legítima defesa.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaCairoEgitoExércitoIrmandade MuçulmanaMohamed MursiPolítica no BrasilPolíticosProtestos

Mais de Mundo

Cristina Kirchner perde aposentadoria vitalícia após condenação por corrupção

Justiça de Nova York multa a casa de leilões Sotheby's em R$ 36 milhões por fraude fiscal

Xi Jinping inaugura megaporto de US$ 1,3 bilhão no Peru

Alta tecnologia e inovação global: destaques da exposição internacional em Shenzhen