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Confrontos na universidade de Alexandria deixam 1 morto

Pelo menos um estudante morreu nesta quinta-feira e outros três ficaram feridos nos confrontos entre seguidores e opositores do ex-presidente Mohamed Mursi


	Apoiadores do presidente deposto do Egito Mohamed Mursi: desde o golpe que destituiu Mursi, os protestos dos islamitas são constantes no Egito
 (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)

Apoiadores do presidente deposto do Egito Mohamed Mursi: desde o golpe que destituiu Mursi, os protestos dos islamitas são constantes no Egito (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2014 às 12h50.

Cairo - Pelo menos um estudante morreu nesta quinta-feira e outros três ficaram feridos nos confrontos entre seguidores e opositores do ex-presidente islamita Mohamed Mursi na universidade da cidade de Alexandria, no norte do Egito, informou a televisão estatal.

Os incidentes aconteceram "pouco antes da intervenção da polícia" para separar os dois grupos, disse a mesma fonte.

Por sua vez, o jornal oficial "Al-Ahram" publicou em seu site que a vítima morta se chama Amro Khalaf, estudante na Universidade de Al-Azhar no Cairo, que teria morrido por tiros em Alexandria em confrontos registrados entre estudantes pertencentes aos Irmandade Muçulmana e agentes de segurança.

No entanto, o mesmo veículo disse que os serviços de segurança negaram que tivessem usado armas de fogo nos enfrentamentos.

O jornal também acrescentou que os serviços de segurança detiveram 15 estudantes islamitas durante os acontecimentos e que vários deles usavam coquetéis molotov, rojões e garrafas de vidro vazias.

Desde o golpe militar que destituiu Mursi em 3 de julho de 2013, os protestos dos islamitas são constantes no Egito e, embora tenham perdido fôlego devido às muitas detenções, cada vez são mais frequentes nas universidades.

Antes dessa situação, a Justiça egípcia proibiu as manifestações no interior das universidades que não tiverem a autorização das autoridades acadêmicas, enquanto o Ministério da Educação Superior prolongou as férias de duas semanas para um mês após as provas de janeiro.

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