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Confrontos entre militares e jihadistas deixam 71 mortos no sul de Damasco

Autoridades sírias firmaram no fim de abril acordo para retirar rebeldes do Estado Islâmico de campo de refugiados, mas pacto não foi cumprido

Síria: 162 soldados do governo e 131 combatentes do EI morreram desde o último dia 19 de abril (Ali Hashisho/Reuters)

Síria: 162 soldados do governo e 131 combatentes do EI morreram desde o último dia 19 de abril (Ali Hashisho/Reuters)

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EFE

Publicado em 7 de maio de 2018 às 19h05.

Pelo menos 71 soldados do exército sírio e combatentes do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) morreram nas últimas 72 horas em enfrentamentos no sul de Damasco, informou nesta segunda-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A ONG detalhou que pelo menos 42 soldados e agentes leais ao governo do presidente Bashar al Assad morreram nos combates com os jihadistas, que, por sua parte, tiveram 29 baixas em suas fileiras.

O Observatório destacou que com este número aumenta para 162 o número de mortos nas fileiras das tropas governamentais e para 131 o de combatentes do grupo terrorista abatidos desde o último dia 19 de abril.

Os confrontos entre ambos lados começaram quando as tropas sírias lançaram uma ofensiva contra as áreas dominadas pelo EI no sul de Damasco, com o objetivo de recuperar o controle destes territórios, depois de ter expulsado outras facções rebeldes e islamitas de áreas situadas nos arredores da capital.

A organização terrorista tem presença no campo de refugiados palestinos de Al Yarmouk e outros distritos vizinhos, no sul de Damasco, onde também opera o Organismo de Libertação do Levante, aliança da antiga filial síria da Al Qaeda.

No último dia 29 de abril as autoridades sírias alcançaram um acordo para evacuar jihadistas do EI do campo de refugiados, mas este pacto não foi cumprido pelas partes.

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