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Confrontos em centro de refugiados preocupam governo alemão

Uma dúzia de refugiados e três policiais ficaram levemente feridos nos confrontos envolvendo cerca de 300 albaneses e 70 paquistaneses


	Estação de trem lotada de refugiados: "Acompanhamos com extrema preocupação a violência ocorrida" no centro de refugiados, declarou Tobias Plate, porta-voz do ministério do Interior
 (Reuters / Antonio Bronic)

Estação de trem lotada de refugiados: "Acompanhamos com extrema preocupação a violência ocorrida" no centro de refugiados, declarou Tobias Plate, porta-voz do ministério do Interior (Reuters / Antonio Bronic)

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Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2015 às 11h17.

Os confrontos entre albaneses e paquistaneses ocorridos no domingo em um centro de refugiados preocupam o governo alemão, indicou nesta segunda-feira um porta-voz do ministério do Interior.

Uma dúzia de refugiados e três policiais ficaram levemente feridos nos confrontos envolvendo cerca de 300 albaneses e 70 paquistaneses, segundo a polícia.

"Acompanhamos com extrema preocupação a violência ocorrida" no centro de refugiados, declarou Tobias Plate, porta-voz do ministério do Interior.

Os confrontos ocorreram no domingo em um centro em Calden, subúrbio de Cassel (centro), onde estão alojados cerca de 1.500 migrantes de vinte nacionalidades.

Durante várias horas, requerentes de asilo provenientes do Paquistão e da Albânia se enfrentaram violentamente com paus e spray de pimenta, informou a polícia.

Aparentemente, os confrontos começaram ao meio-dia, após uma briga entre dois homens na cantina do centro.

A polícia, que mobilizou cerca de 50 homens, conseguiu restaurar a calma depois de várias horas sem proceder detenções.

Este não é o primeiro incidente entre refugiados nas últimas semanas, mas nenhum chegou a tal nível de violência, de acordo com fontes.

Enquanto isso, um sindicato da polícia propôs que os refugiados cristãos e os muçulmanos sejam acomodados em diferentes centros.

"Devemos fazer todo o possível para prevenir novos surtos de violência e a partir deste ponto de vista uma separação nos centros com base na religião me parece perfeitamente razoável", afirmou o vice-presidente do Sindicato da Polícia Alemã (PIB), Jorg Radek.

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