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Confrontos deixam 11 mortos no norte do Líbano

Foi um dos dias mais violentos na cidade portuária do Mediterrâneo, que tem visto frequentes surtos de violência desde o início do conflito na vizinha Síria

Atirador sunita durante combate entre simpatizantes e opositores do presidente sírio, Bashar al-Assad, que causou a morte de sete pessoas nesta sexta-feira, em Trípoli, no norte do Líbano (Reuters)

Atirador sunita durante combate entre simpatizantes e opositores do presidente sírio, Bashar al-Assad, que causou a morte de sete pessoas nesta sexta-feira, em Trípoli, no norte do Líbano (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2014 às 21h56.

Trípoli - Onze pessoas morreram nesta sexta-feira em Trípoli, no norte do Líbano, em combates entre simpatizantes e opositores do presidente sírio, Bashar al-Assad, disseram fontes médicas e de segurança. Até o Exército libanês acabou se envolvendo no episódio.

Foi um dos dias mais violentos na cidade portuária do Mediterrâneo, que tem visto frequentes surtos de violência desde o início do conflito na vizinha Síria há três anos. Vinte e sete pessoas foram mortas na última semana, disseram as fontes.

Trípoli, assim como a maior parte do Líbano, está dividida entre linhas sectárias e está a somente 50 quilômetros da fronteira síria. A maioria muçulmana sunita, que apoia os rebeldes sírios, frequentemente entra em confronto com os alauítas, uma ramificação do xiismo, que apoiam Assad.

Sete pessoas morreram baleadas nesta sexta-feira, incluindo atiradores e civis. A maioria foi atingida por francoatiradores, mas alguns atiradores foram mortos em confrontos com o Exército, disseram as fontes.

Quatro pessoas que ficaram feridas mais cedo morreram, incluindo dois atiradores atingidos durante um embate noturno entre combatentes do distrito sunita de Bab al-Tabbaneh e o bairro alauíta de Jebel Mohsen, disseram as fontes.

A população libanesa está profundamente dividida sobre a guerra na Síria. Militantes xiitas e o movimento político Hezbollah e seus aliados apoiam Assad, enquanto muitos dos sunitas do país apoiam a revolta.

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