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Confronto em prisão na Venezuela deixa 12 mortos

Um porta-voz do governo informou ainda que 11 detentos ficaram feridos durante o conflito entre grupos rivais do presídio

Prisão: "há doze mortos e onze feridos. Nove morreram por tiros (...)", explicou o governo (txking/Thinkstock)

Prisão: "há doze mortos e onze feridos. Nove morreram por tiros (...)", explicou o governo (txking/Thinkstock)

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AFP

Publicado em 26 de abril de 2017 às 12h52.

Última atualização em 26 de abril de 2017 às 12h52.

Um confronto entre grupos rivais em uma prisão no estado venezuelano de Anzoátegui (leste) terminou com um balanço de 12 mortos e 11 feridos, informou o governo nesta quarta-feira.

"Há doze mortos e onze feridos. Nove morreram por tiros", declarou à AFP um porta-voz do ministério dos Assuntos Penitenciários.

O incidente aconteceu na prisão José Antonio Anzoátegui, em Barcelona, 245 km a leste de Caracas.

"É uma penitenciária que passa por um processo de transição do velho esquema penitenciário, ainda há armas e há presos que se opõem a esta transição, que se rebelaram", indicou a fonte, que pediu para não se identificar.

A prisão, também conhecida como Puente Ayala, foi uma das mais violentas na Venezuela em 2016, segundo a ONG Observatório Venezuelano das Prisões, que registrou 14 mortos neste ano.

"Uma investigação está em andamento. Serão apresentados nesta quarta-feira à justiça os responsáveis", informou o porta-voz do ministério.

O Observatório contabilizou a população carcerária da Venezuela em 2016 em 54.738 detendo, enquanto outra ONG, Uma Janela para a Liberdade, estima que o número chega a 88.000, com 33.000 em condições precárias. Não há números oficiais de presos.

O ministério do Serviço Penitenciário prevê um programa de reforma e humanização das prisões para, entre outras coisas, desarmar os detentos.

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