Mundo

Conflitos entre rebeldes e Exército do Sudão do Sul registram 16 mortes

Cessar-fogo assinado entre os dissidentes e os militares foi violado

Soldado no Sudão: rebeldes são acusados de recrutar guerrilheiros durante cessar-fogo (Spencer Platt/Getty Images)

Soldado no Sudão: rebeldes são acusados de recrutar guerrilheiros durante cessar-fogo (Spencer Platt/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de março de 2011 às 16h12.

Cartum - O Exército do Sudão do Sul informou nesta quinta-feira que pelo menos 16 pessoas, dentre elas quatro soldados, morreram em um ataque cometido por uma milícia dissidente a uma localização militar na província de Jonglei.

Em comunicado, o porta-voz do Exército do Sul, Phillip Aguer, explicou que o ataque foi cometido pelo chefe rebelde George Athor.

Os conflitos entre os militares e os rebeldes, que começaram na quarta-feira e continuaram até esta quinta-feira, causaram a morte de quatro soldados e 12 rebeldes, segundo Aguer, que não descartou o aumento no número de vítimas.

A nota também informou sobre outros dois ataques cometidos próximo da região de Finyak, que violam o cessar-fogo assinado entre o Exército do Sul e o grupo rebelde, anunciado pouco antes da realização do plebiscito de autodeterminação do sul do Sudão em janeiro, no qual 98,83 % dos sudaneses desta região optaram pela independência.

O líder George Athor se rebelou contra o Exército do Sul depois de informar que ele foi despojado de sua vitória no governo da província de Jonglei nas eleições presidenciais e legislativas de abril do ano passado.

Por sua parte, os responsáveis do sul acusam Athor de aproveitar o acordo para recrutar novos guerrilheiros.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaOposição políticaSudãoViolência urbana

Mais de Mundo

Nicarágua multará e fechará empresas que aplicarem sanções internacionais

Conselho da Europa pede que países adotem noção de consentimento nas definições de estupro

Tesla reduz preços e desafia montadoras no mercado automotivo chinês

Alemanha prepara lista de bunkers e abrigos diante do aumento das tensões com a Rússia