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Conflito no Iraque matou 5.500 civis neste ano, diz ONU

O conflito "infligiu grande dificuldades e sofrimento à população civil, incluindo assassinatos em massa, ferimentos, destruição de vidas e de propriedades"


	Fallujah: outros 1,2 milhão de pessoas foram expulsas de casa devido à violência da região
 (Sadam el-Mehmedy/AFP)

Fallujah: outros 1,2 milhão de pessoas foram expulsas de casa devido à violência da região (Sadam el-Mehmedy/AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2014 às 16h56.

Bagdá - Os conflitos recentes no Iraque já deixaram 5.500 mortos neste ano, segundo relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado nesta sexta-feira. O documento trata do problema humanitário desencadeado pela ofensiva dos militantes sunitas no país.

O grupo extremista islâmico, que declarou o Estado Islâmico no Iraque e no Levante (EIIL), tomou a cidade de Fallujah e parte de Ramadi, na província de Ambar, no começo de janeiro.

Os militantes intensificaram os ataques no mês passado e dominaram grandes áreas do norte e do oeste do país.

Segundo a ONU, pelo menos 5.576 civis foram mortos nos últimos seis meses e outros 11.665 ficaram feridos até junho. Outros 1,2 milhão de pessoas foram expulsas de casa devido à violência da região.

Os dados mostram um aumento do conflito em relação a 2013. Ano passado, que já foi um dos mais violentos do Iraque, 7.800 civis morreram em 12 meses.

O conflito "infligiu grande dificuldades e sofrimento à população civil, incluindo assassinatos em massa, ferimentos, destruição de vidas e de propriedades", afirmou o relatório.

O documento traz indicações de que os abusos foram cometidos por ambas as forças envolvidas no conflito. Os militantes são acusados de violência sexual e sequestros, enquanto o governo do Iraque fez execuções sumárias, de acordo com a ONU.

As Nações Unidas fizeram um apelo para que todos os envolvidos no conflito garantam proteção aos civis e respeitem as leis internacionais de direitos humanos.

Fonte: Associated Press.

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