Kiev - O conflito armado entre as forças governamentais e os separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia causou a morte a 478 civis em três meses, informou nesta quinta-feira o Ministério de Saúde ucraniano.

"Morreram 478 pessoas, entre eles 30 mulheres e sete crianças. Trata-se de população civil", disse em entrevista coletiva o vice-ministro de Saúde, Vasyl Lazorishinets.

Além disso, "1.392 pessoas ficaram feridas, entre elas 104 mulheres e 14 crianças", acrescentou.

No campo de batalha, desde o início das ações do exército contra os insurgentes em meados de abril, "morreram 173 militares (ucranianos) e 446 ficaram feridos", segundo dados atualizados hoje pelo centro de imprensa das forças ucranianas.

Por outro lado, não há um número exato de mortos, nem sequer aproximado, de milicianos que combatem contra as forças ucranianas.

Os próprios sublevados reconheceram que muitas vítimas, principalmente as que morreram na cidade de Slaviansk, foram enterradas de forma caótica praticamente no mesmo local onde perderam a vida.

Outras vítimas, procedentes da Rússia (voluntários segundo os rebeldes e mercenários segundo Kiev), são levadas pelos insurgentes na medida do possível para seu país de origem, como também reconheceram os próprios milicianos.

Kiev lançou uma operação antiterrorista para recuperar o controle das regiões de Donetsk e Lugansk, no leste do país, cenário de uma sublevação separatista russófona há três meses.