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Confiança do consumidor dos EUA é a maior em 6 meses

A pesquisa mostrou que o gasto real deve aumentar 1,8 por cento em 2012 se o crédito tributário para contratação for estendido

O barômetro de condições econômicas atuais subiu de 77,6 para 79,6, enquanto a medida de expectativas do consumidor subiu de 55,4 para 63,6 (John Zich/AFP)

O barômetro de condições econômicas atuais subiu de 77,6 para 79,6, enquanto a medida de expectativas do consumidor subiu de 55,4 para 63,6 (John Zich/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2011 às 14h53.

São Paulo - A confiança do consumidor dos Estados Unidos subiu em dezembro ao maior nível em seis meses, com os norte-americanos se sentindo melhor a respeito das perspectivas econômicas para o próximo ano, mostrou uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira.

A leitura final do índice de confiança do consumidor calculado pela Thomson Reuters/Universidade de Michigan subiu para 69,9, ante 64,1 em novembro.

O número superou a mediana de 68,0 resultante das previsões de economistas consultados pela Reuters e também ficou acima do dado preliminar de dezembro, de 67,7.

A pesquisa mostrou que o gasto real deve aumentar 1,8 por cento em 2012 se o crédito tributário para contratação for estendido. O barômetro de condições econômicas atuais subiu de 77,6 para 79,6, enquanto a medida de expectativas do consumidor subiu de 55,4 para 63,6.

Todos os três índices estão no maior patamar desde junho.

Bons tempos econômicos são esperados para o próximo ano por 29 por cento dos participantes da pesquisa em dezembro, contra 19 por cento em novembro, com mais consumidores ouvindo notícias de melhora no emprego. Mesmo assim, eles não esperam que essa melhora tenha muito impacto sobre a taxa de desemprego.

A opinião dos consumidores sobre suas finanças continuou pessimista, também, com a maioria das famílias esperando nenhum aumento de renda no ano que vem.

A expectativa para a inflação daqui a um ano caiu para 3,1 por cento, contra 3,2 por cento antes. A perspectiva para a inflação daqui a cinco a 10 anos ficou estável em 2,7 por cento pelo terceiro mês seguido.

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