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Conferência internacional sobre Aids começa hoje

Foco das discussões estará no uso estratégico de antirretrovirais

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a conferência será um dos eventos centrais de 2012 no âmbito da saúde global e do HIV (Divulgação)

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a conferência será um dos eventos centrais de 2012 no âmbito da saúde global e do HIV (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2012 às 13h58.

Brasília - A 19ª Conferência Internacional sobre Aids começa hoje (22) em Washington, nos Estados Unidos. O tema deste ano é Turning the Tide Together (Juntos para virar a maré, na tradução livre) e enfatiza a importância de ações decisivas em uma fase considerada desafiadora da epidemia de aids no mundo.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a conferência será um dos eventos centrais de 2012 no âmbito da saúde global e do HIV. O foco dos debates serão tratamentos para prevenir novas infecções e o uso estratégico da terapia antirretroviral.

A expectativa é que cerca de 25 mil pessoas participem do encontro, que segue até a próxima sexta-feira (27). Entre as autoridades previstas estão o diretor executivo do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), Michel Sidibé, e a ganhadora do Prêmio Nobel de Medicina em 2008 Françoise Barré-Sinoussi, integrante da equipe que descobriu o HIV.

Na última semana, dados globais sobre a doença divulgados pelo Unaids indicam que há uma possibilidade de se alcançar tratamento universal para a doença até 2015. A América Latina aparece como pioneira no acesso aos medicamentos antirretrovirais, seguida pela região do Caribe e pela África Subsaariana.

A OMS defende que o uso estratégico da terapia pode reduzir de forma significativa a transmissão do HIV no mundo. No ano passado, um estudo constatou que os antirretrovirais são capazes de reduzir em 96% as chances de transmissão do vírus entre casais em que um dos parceiros é soropositivo.

A estimativa do órgão é que, todos os anos, 1 milhão de pessoas comecem a usar os medicamentos. Entretanto, para cada uma pessoa que tem acesso ao remédio, duas novas infecções são contabilizadas.

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