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Confecções reabrem após protestos por melhores salários

Os protestos se prolongaram durante duas semana após o desabamento de um edifício que deixou mais de mil mortos


	Equipes de resgate trabalham nos escombros do prédio em Bangladesh: a decisão de reabrir as fábricas foi tomada ontem em reunião de empresários e líderes sindicais
 (Munir Uz Zaman/AFP)

Equipes de resgate trabalham nos escombros do prédio em Bangladesh: a decisão de reabrir as fábricas foi tomada ontem em reunião de empresários e líderes sindicais (Munir Uz Zaman/AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2013 às 11h16.

Nova Délhi - Mais de 200 fábricas têxteis de Bangladesh reabriram suas portas nesta sexta-feira após três dias de fechamento em consequência de protestos de trabalhadores que pediam o aumento dos salários, informou à Agência Efe uma fonte do setor.

Os protestos se prolongaram durante duas semanas no distrito de Ashulia, onde está localizada grande parte das confecções do país, após o desabamento de um edifício que abrigava fábricas têxteis ter causado a morte de 1.127 pessoas.

A decisão de reabrir as fábricas foi tomada ontem em reunião de empresários e líderes sindicais presidida pelo ministro do Trabalho de Bangladesh, Rajiuddin Ahmed Raju.

"O governo nos assegurou proteção para as fábricas e decidimos retomar o trabalho", disse por telefone à Efe Shahidula Azim, vice-presidente da Associação de Manufatureiros e Exportadores de Produtos Têxteis, organização que ordenou o fechamento.

A fonte afirmou que quase todos os trabalhadores retornaram ao trabalho, mas as sextas-feiras são feriado no país muçulmano e por isso os funcionários farão jus a horas extras.

O desabamento de 24 de abril, o pior desastre industrial do país asiático, levou o Governo a prometer o aumento do salário mínimo desses trabalhadores e permitir a criação de sindicatos sem a permissão dos donos das fábricas. 

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