Redação Exame
Publicado em 5 de maio de 2025 às 11h44.
Última atualização em 5 de maio de 2025 às 11h46.
O Vaticano começará a eleição do novo Papa nesta quarta-feira, 7[/grifar]. O evento, que acontece após a morte de Francisco, reúne cardeais eleitores de todo o mundo na Capela Sistina, em Roma.
A votação não tem data exata para terminar, mas a expectativa de duração é entre dois a três dias, o conclave segue a média das últimas dez edições, que raramente ultrapassaram cinco dias. Tanto a eleição de Bento XVI, em 2005, quanto a de Francisco, em 2013, foram concluídas em somente dois dias.
Os cerca de 133 cardeais eleitores estarão completamente isolados em uma área restrita no Vaticano.
A comunicação com o mundo exterior é proibida. As votações são feitas secretamente sob os afrescos de Michelangelo, na Capela Sistina, e exigem uma maioria qualificada: dois terços dos votos, o que equivale a pelo menos 89 votos no cenário atual.
No primeiro dia, ocorre uma única votação. A partir do segundo, os cardeais realizam até quatro votações por dia — duas pela manhã e duas à tarde. Caso o impasse persista após o terceiro dia, há uma pausa obrigatória de 24 horas para oração e reflexão. O regulamento permite mais pausas se o impasse continuar.
Antes do início das votações, os cardeais participam de uma missa solene chamada Pro eligendo Pontifice, na qual pedem orientação espiritual. O processo é feito em silêncio, com orações, escrutínio secreto e queima das cédulas após cada rodada de votos.
Se o conclave atingir um ponto de impasse prolongado, os dois candidatos mais votados passam a disputar uma espécie de segundo turno, ainda assim exigindo a mesma maioria de dois terços para a vitória.
Quando o nome é definido, o eleito precisa aceitar formalmente a escolha e comunicar o nome papal que adotará. Pouco depois, a tradicional fumaça branca é liberada da chaminé da Capela Sistina — sinal para os fiéis reunidos na Praça de São Pedro de que um novo papa foi escolhido.
O anúncio final é feito com a histórica frase “Habemus Papam”, seguida da primeira bênção do pontífice recém-eleito.
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