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Concacaf afasta presidente suspeito de corrupção

Presidente da entidade foi afastado por ser um dos sete dirigentes de futebol presos nesta quarta na Suíça, sob acusação de corrupção


	Presidente da Fifa, Joseph Blatter, e presidente da Concacaf, Jeffrey Webb (à esquerda), no Panamá
 (REUTERS/Carlos Jasso/Files)

Presidente da Fifa, Joseph Blatter, e presidente da Concacaf, Jeffrey Webb (à esquerda), no Panamá (REUTERS/Carlos Jasso/Files)

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Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2015 às 18h15.

Atlanta - A Confederação de Futebol das Américas do Norte, Central e do Caribe (Concacaf) anunciou hoje (28) o afastamento do presidente da entidade, Jeffrey Webb, um dos sete dirigentes de futebol detidos nessa quarta-feira (27) na Suíça, sob acusação de corrupção.

Em um comunicado, a entidade informou que Webb foi provisoriamente destituído de suas funções e que o atual vice-presidente, Alfredo Hawit, passa ocupar a presidência.

Webb também era vice-presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa). O comunicado, publicado na página da entidade na internet, diz ainda que a investigação é de extrema importância e que irá cooperar com tudo o que for necessário para esclarecer todos os fatos.

Ontem o FBI (Agência de Inteligência norte-americana) fez uma operação de busca na sede da Concacaf, em Miami.

No texto publicado, o novo presidente da confederação destaca que a Concacaf foi vítima de uma fraude, mas que continua comprometida com o objetivo de desenvolver, promover e gerir o futebol.

“Embora estejamos profundamente decepcionados, vamos cooperar com as investigações e continuar trabalhando para honrar nossos compromissos”, afirmou.

No esquema de corrupção que envolve a Fifa e as confederações regionais e nacionais, investigado pelo FBI e o departamento de Justiça dos Estados Unidos, o presidente destituído da Concacaf é suspeito de participar do pagamento de propinas, inclusive para o próximo torneio da Copa América, programado para o próximo mês de julho no Chile.

Para esse torneio, o FBI informou que investiga o pagamento de cerca de U$ 110 milhões de dólares em propinas.

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